domingo, 21 de setembro de 2014






Criação Mental
CRIAÇÕES MENTAIS
Existem muitos guardiões que se especializaram e trabalham na Crosta terrestre exercendo o papel de vigilantes das criações mentais.
Os: Os Guardiões são trabalhadores que trabalham sob  a Tutela do Plano Superior e têm a função equivalente a de soldados na Terra, que por muitas vezes também policiam as ruas terrenas.
Neste caso, eles agem no controle ou vigilância sobre algumas criações mentais ou formas parasitárias que encontramos de lado extrafísico.
Muitas criações mentais de encarnados e desencarnados representam um imenso perigo aos humanos desdobrados ou mesmo obstáculo à certas tarefas dos desencarnados mais conscientes.
Para se entender melhor citamos um exemplo.
Exemplo:
Nas paisagens urbanas noturnas é de fácil observação aos olhos dos desencarnados, uma cintilação dourada, que exerce fascínio a quem o vê, devido à sua aparente beleza.
Se formos observar de uma maneira mais próxima e detalhista, veremos uma fina camada de algo mais parecido como fios de nylon em coloração dourada.
Com maior atenção ainda, observaremos que o material se espalhou por uma imensa área da cidade (ou bairro).
Aos que transitam nas ruas que por infelicidade, cruzarem o ponto descrito, serão como que atacados por um imenso contingente daquelas formações estranhas (que por eles foram fortemente atraída).
Neste momento, o grupo de guardiões responsáveis (se por ali estiverem atuam rapidamente, impedindo o ataque e o posterior estrago que a estranha “criação” faria às pessoas.
A atuação dos Guardiões se dá através de um aparelho pequeno, que funciona com eletricidade retirada da atmosfera.
O aparelho é posicionado, próximo aos encarnados, ocorrendo uma descarga elétrica em volta  ao ambiente como uma eletricidade transferida ao objeto. Formando assim um campo em volta dos encarnados impedindo que a “criação mental” os atingisse.
Essas criações mentais vagueiam por muito tempo na crosta terrestre. A cintilação dourada, denota que agem preferencialmente no campo mental das pessoas atraídas naturalmente pelas ondas e pelos raios emitidos pela mente de cada um, devido aos pensamentos abrigados e irradiados.
Tais criações sobrevivem das irradiações mentais de encarnados e desencarnados.
No entanto, ao se acoplarem ao campo mental das pessoas, elas imediatamente começam um processo mórbido de absorção das ondas mentais do hospedeiro.
À medida que absorvem e se nutrem dos pensamentos emitidos pelos encarnados, descarregam em sua aura, uma cota considerável de resíduos ou Toxinas Mentais que envenenam as correntes do pensamento,.. ou seja, além de você levar isso para casa, você ainda se torna um “bicho” com as pessoas (raivoso).
Toda vez que essas criações mentais absorvem elementos dos encarnados ou desencarnados agregam em sua estrutura, uma espécie de “fluído mórbido”, pois que se nutrem das criações inferiores.
O resíduo tóxico ou o excesso acumulado em sua estrutura íntima é transferido automaticamente para novos hospedeiros, formando intenso círculo vicioso.
O resultado é que os pensamentos desorganizados passam a ser mais constantes e formam assim um circuito fechado de ondas – pensamentos- desequilibrados. Neste circuito fechado atraem-se ainda mais e mais criaturas e outras criações desorganizadas e daninhas ao equilíbrio dos afetados.
Nota-se o efeito em diversos crimes, nas brigas e no uso de drogas, largamente difundidos nas noites terrestres.
Tais comunidades energéticas são o produto dos pensamentos dos próprios encarnados, as quais são mantidas e utilizadas por espíritos das sombras, mais inteligentes.
Utilizando-as para os chamados roubos de energia. Cultivando-as muitas dessas formas mentais parasitárias em seus redutos e delas extraem o resíduo mental acumulado para se nutrirem, como vampiros que são, até que se esgotem as reservas.
Nesse caso, quando as criações mentais já não possuem mais um conteúdo apreciável ou extrato mental roubado de suas vítimas, “tais espíritos” a distribuem novamente em lugares propícios, onde os encarnados se reúnem, para reiniciar o processo enfermiço.
 Exemplo sobre o que ocorre com a falta de conhecimento:
Existem espíritos de encarnados que durante a vigília ficam perambulando feito zumbis pelas ruas. Seus aspectos assemelham-se a mortos-vivos, arrastam-se pelo chão, com o olhar perdido – são os sonâmbulos!
Vejamos o que acontece:
Muitos desejam vivenciar o lado espiritual através da viagem astral, mas ignoram que ao lado de lá, enfrentarão uma vida real e não uma ilusão dos sentidos.
Não se preparam através dos estudos e intentam conhecer o país além da esfera física sem ter informações precisas a respeito de seus habitantes,..etc..
O fascínio que até então os movia se dilui ante a realidade encontrada. Apavoram-se ao deparar com seres com os quais não sabem se relacionar.
Em sua fantasia, esperam penetrar diretamente, sem escalas, em regiões superiores, onde desfrutariam da companhia dos seus mentores e mestres..
Decepcionam-se amargamente, pois se vêem em regiões sombrias , próximas à crosta,  à morada dos homens  totalmente desprovidas de elementos angelicais.
Como se não bastasse  , notam que o perfil dos habitantes desse mundo extra-físico não confere com as descrições fantasiosas que muitos apresentam como informações mediúnicas confiáveis.
Tais espíritos, semelhantes a “zumbis” somam aproximadamente 40 bilhões de seres que em suas existências, transitam entre as dimensões, ora no plano físico, ora no plano extra físico.
Compondo esse grupo, há os encarnados que caminham por todo o lado à procura de vitalidade.
CRIAÇÕES MENTAIS INFERIORES
Assumem a forma externa dos elementos encontrados no mundo físico, tais como: larvas, baratas, escorpiões, aranhas, etc..
Sendo assim, constatamos que existe mais do que simples cópia da realidade astral manifestasse no campo físico.
O mundo extra físico e o mundo físico se interpenetram profundamente.
A esfera física pode se reproduzir no âmbito extra físico, o que soa paradoxal.
No Livro dos Espíritos: parte II, Cap. I, item 86, Mundo Normal Primitivo, Kardec fala:
“Apesar de soar paradoxal, o fato de a realidade extra corpórea ser matiz definitiva ( ou mundo normal primitivo), – não se torna obstáculo à interação entre ambas as dimensões. (…)
As dimensões são independentes, contudo é incessante a correlação entre ambos, porquanto um sobre o outro incessantemente reage. “
Vejamos então, como ocorrem a “Criação dos Seres Mentais Inferiores”:
Quando a mente em desequilíbrio produz matéria tóxica, mórbida e doentia, essa matéria adquire imediatamente o aspecto já consagrado pelas mentes de milhões de criaturas como algo indesejável.
Desta forma, as criações mentais (que são seres vivos dotados de vida artificial) assume as formas ditadas pelas mentes humanas e passam a agir na aura das pessoas.
Exemplificando:
Dois jovens passavam em frente uma casa noturna, inebriados com a idéia de adentrar no ambiente eletrizante.
Próximo aos pés das pessoas, algo parecido com baratas surgia por onde pisavam, porém as formas pareciam de plástico. Moviam-se pernas acima, como que absorvendo dos encarnados alguma espécie de alimento invisível.
(As baratas são animais de hábitos noturnos. Nesse período é que saem do abrigo para alimentar-se,.. são  parasitas noturnos. )
São encontrados onde há maior concentração de energias mentais desequilibradas; maior número de pessoas reunidas, cujo hálito mental esses parasitas absorvem, a fim de se manterem vitalizados.
Ou seja, o fluído mórbido que serviu de matéria prima para esses insetos também tem comportamento noturno.
Outra aparência de fluídos energéticos que também assumiram uma forma são as aranhas.
Estas são criações mentais peçonhentas e de maior gravidade para o elemento humano.
É comum acha-las em ambientes como hospitais.
Nos hospitais, espiritualmente falando, o local cheira mal devido à ação dos pensamentos das pessoas ali presentes. Agoniadas, exaltando cada uma o seu próprio mal estar.
Nestes casos as aranhas andam pelos corpos dos doentes e inserem os ferrões injetando “seu veneno fluídico”.
A forma dos parasitas energético aracnídeos ataca o ser humano atraídos pelo teor energético  de pensamentos desleixados e mórbidos, emitidos por quem se entrega ao sofrimento e não zela pela educação íntima de suas emoções.
Surgem então inflamações energéticas características, que acometem q periferia do Duplo Etérico (onde houve a picada), levando a ulcerações e rompimento da aura. Ocorre uma ruptura do Duplo etérico.
Através dessa ruptura absorvemos mais facilmente as correntes mentais infelizes dos desencarnados e também perdemos energias vitais preciosas. (chega ao ponto das aranhas cobrirem todo o corpo perispiritual,..olhos ,boca, genitais…)
Por isso:
Cada um tem que desenvolver as suas próprias defesas psíquicas através da educação das emoções, dos pensamentos, para que não retorne a situação de desequilíbrio.
REPROGRAMAR A MENTE EM TODAS AS SITUAÇÕES!!
Além do ataque, através da aura da saúde, que é efetuado pelos poros da epiderme perispiritual, outras formas parasitárias penetram no interior dos corpos astral e etérico, causando diminuição imunológica (anemias, icterícia cutânea e hemoglobinúria, insuficiência renal aguda).
Os obsessores adoram estes parasitas, que são perfeitos para as utilidades que eles necessitam.
Tratamento pode ser através da educação mental,.. uso de ervas medicinais prescritas por entidades, banhos de ervas, beberagem, tem o seu bioplasma ativado com tamanha intensidade que suas propriedades energéticas e terapêuticas  promovem uma limpeza intensa na estrutura do Duplo Etérico, ..  e antiinflamatórios prescritos por médicos encarnados.
Outra forma de parasita encontrado nas criações mentais inferiores, são as Lacraias.
As lacraias são elementos do sexo desrespeitoso, vulgar, desmedido. Sugam as energias sexuais, estimulam desejo descontrolado pelo sexo fácil e intenso, isto ocorre porque as lacraias ficam em maior quantidade na região genital interna e externa.
Elas podem levar o indivíduo a ter febre, calafrios, sudorese, feridas na região e quando penetram no interior do corpo físico,.. pode levar a mulher a desenvolver patologias como o HPV.
O uso de bebidas alcoólicas aumentam o teor energético dessa espécie, que suga o fluído etérico emanado pelo álcool , um tipo específico de vitalidade, da qual se utiliza para fixar internamente nos órgãos do corpo físico ou nos órgãos energéticos: Os Chakras.
Outra forma de parasitas que formam as criações mentais são as formigas, que causam coceira, dores, inchaço, se agregam exclusivamente no Duplo etérico.


"Caminhar é Evoluir" - Chefe Ventos Uivantes
FONTE:
A Tenda de Umbanda de Ossanha trabalha pela caridade, por isso nenhum trabalho espiritual da casa é cobrado.
Se deseja conhecer, participar ou necessita de ajuda, contato-nos pelo e-mail: contato@tendadeumbanda.com.br
ou se preferir ligue (15) 3221.0584 ou (15) 4141.3171 para realizar o agendamento.
Endereço: Rua Gustavo Ventrella, 34 - Vl. Barão - Sorocaba - SP


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

QUARTA-FEIRA, 9 DE NOVEMBRO DE 2011
O USO DO AZEITE DE OLIVA
Na Umbanda o azeite de oliva é uma fonte de extremo poder pois é a somatória de forças regentes da Natureza. A raiz da oliveira chega a 6 metros de profundidade com grande possibilidade de conter água, nasce sob qualquer condição e em qualquer lugar: vales, montanhas, entre pedras. Mesmo estando velha ou doente nunca deixam de nascer novos ramos, estando cortada ou queimada ainda assim novos ramos emergirão da raiz e demora aproximadamente 15 anos para fornecer a primeira colheita.

Por tudo isso podemos dizer que a oliveira tem características muitos próximas às do ser humano e que, simbolicamente, Deus compara a oliveira a nós. É símbolo de excelência, de força, pureza, simplicidade e benção Divina.

Nos sacramentos da Umbanda, como batismo, confirmação e extrema-unção, o azeite de oliva é muito importante pois, além dessa maravilhosa simbologia, ele tem a função de purificar o corpo astral, equilibrar os chacras e alinhar o nosso eixo magnético, equilibrando o fluxo energético e melhorando a percepção espiritual, o que facilita a comunicação com o plano astral.

Sendo assim, é altamente aconselhável utilizar o azeite, principalmente quando consagrado ou cruzado por um Guia Espiritual, antes de um desenvolvimento mediúnico ou de uma gira. Também é muito indicado no caso de dores no corpo, dores de cabeça e pancadas, principalmente aquelas que aparecem em nosso corpo misteriosamente. Sua utilização se potencializa com o acréscimo de outros elementos como pedras, minerais, vegetais, raízes, energia solar, lunar etc, uma vez que, com esses elementos adicionados, o azeite tem seu poder de ação ampliado.

O azeite também pode ser usado nos ambientes como, por exemplo, em batentes de portas e janelas, embaixo da cama, na soleira da entrada da casa, na mesa do escritório etc. A forma apropriada de usar o azeite nesses pontos é fazendo o sinal da cruz criando campos de força que geram uma tela de proteção capaz de absorver e diluir todo e qualquer negativismo que passar por ela, além de fechar buracos energéticos e portais magísticos negativos.

Como viram, o azeite de oliva é bastante importante e uma maravilhosa ferramenta de trabalho para os Guias Espirituais. Não deixem de utilizar este poderoso elemento apenas por falta de conhecimento.

Busquem, procurem, estudem e façam a diferença pela Umbanda, com fundamento, é claro!

Texto de Mãe Monica Caraccio.
PEREGUM, PAU D’ÁGUA ou IPEREGUM:

Uma erva de uso extremamente ritual difere em suas cores para diferenciar os orixás que pegam cada uma delas e são extremamente apreciadas para rituais de sacudimento, acompanhadas de outras ervas ou não, muito utilizadas também em banho de amaci ou que antecedem cada trabalho de seu respectivo Orixá.
Formas de uso: Banho de sacudimento.
Orixás: De acordo com as cores, sendo verde de Ogum, verde e amarelo de Oxóssi e Logunedé, verde e branco de Ossain, vermelho de Oyá e Xangô.
Características: São folhas lisas e compridas, um pouco mais estreitas e menores do que a colônia, por exemplo, encontradas nas cores acima citadas.
O Peregum vermelho (Xangô e Oyá) também é chamado de folha de fogo.
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MANJERICÃO:

A erva boa pra tudo, esta é a melhor definição do manjericão que é bastante conhecido na cozinha em forma de cozimento.Tem como principal característica litúrgica o poder de elevação espiritual por isso é muito utilizada em banho da coroa, amaci.
Formas de uso: Banho e chá.
Orixás: Oxalá.
Características: Pequenas folhas ovais arredondadas de coloração verde clara inflorência em espigas.
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ALFAVACA, ERVA DE BOIADEIRO ou MANJERICÃO DE FOLHA LARGA:
Esta erva é muito utilizada pelos caboclos em rituais de sacudimento (geralmente junto com peregum) tem suas folhas aromáticas, estimulantes e diuréticas. Aplica-se nos casos de ardor ao urinar, enfermidades dos intestinos, estômago, rins e bexiga. Externamente usa-se para gargarejo em casos de dor de garganta, aftas, etc.
Com o chá das folhas, ou com o chá das sementes em maceração, preparam-se compressas que as mães lactantes aplicam sobre os bicos dos seios afetados.
Forma de uso: chá, sacudimento, gargarejo.

Orixás: Oxalá, Oxossi, Oxum.
Características: Planta muito cheirosa de folhas ovais ou oval – elípticas, compridas. Inflorência em espigas.
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ARRUDA: 
Mais uma erva bastante usada ritualisticamente, conhecida por todos e ao mesmo tempo requer muitos cuidados, tanto no sentido litúrgico como medicinal. Seu uso litúrgico é bastante vasto, principalmente como amuleto e banhos, porém este último não pode ser aplicado na cabeça, salvo filhos de Ogum e Exu, os Orixás desta erva.

Pó da folha seca: Seu uso medicinal é bastante moderado, pois tem ação vermicida (ótimo contra pulgas e piolhos), porém perigoso.
Durante a gravidez a arruda tem um efeito especial sobre o útero, ocasionando hemorragia grave, levando ao aborto e à morte. “Acrescentamos que o aborto é raro e que a administração desta substância com um fim criminoso (aborto)”, pode acarretar a morte da mãe sem que haja parto”. (Dictionnaire des Plantes Medicinales, Pg. 541, Pelo Dr. A. Héraud).
Repetimos a advertência que, tratando-se de uma planta muito ativa, só deve ser administrada com muita prudência, quando usada internamente.
O chá de arruda é bom calmante e trata urina presa. (MAS CUIDADO)
Formas de uso: Amuleto, pó externamente e chá.
Orixás: Ogum e Exu.
Características: É um sub-arbusto com folhas pequenas verdes claras fortemente aromáticas.
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LOURO:
Outra erva muito conhecida nas cozinhas, como condimento e tempero e que também tem qualidades litúrgicas e medicinais, no ritual é muito utilizada em defumação e banho para atrair prosperidade. Tem bons resultados para combater a ausência da menstruação (amenorréia) em forma de chá, ou no combate da nevralgia e reumatismo fazendo fricções com o azeite extraído das folhas, sobre as partes doloridas.
Forma de Uso: Defumação, banho e chá.
Orixás: Yansã / Oyá
Características: Árvore de tronco liso.
Folhas semelhantes às da laranjeira, são mais duras que o normal, como se estivessem secas.

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GUINÉ, PIPI ou AMANSA SENHOR:
Uma erva muito utilizada por caboclos e pretos velhos em suas mirongas. Excelente para banho de descarrego e sacudimento. Usa-se colocar uma folha sob o pé para atrair coisas boas.
Importante, seu uso interno é altamente restrito, apesar de ter funções medicinais, as doses teriam que ser mínimas e muito bem administradas para não causar efeitos nocivos que podem levar inclusive à morte.
Externamente, o guiné tem diversas aplicações analgésicas. Emprega-se as folhas machucadas, em compressas, para acalmar as dores de cabeça, dores reumáticas, etc.
Forma de Uso: Banhos e compressas externas, proibido uso interno.
Orixás: Oxossi
Características: Sub-arbusto de até de um metro e meio de altura, ramos eretos, folhas médias e verde clara.
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ALECRIM:
Esta também é uma erva utilizada para quase tudo nos rituais, mau olhado, quebrante, etc. Seu uso medicinal está voltado para o coração, como um tônico, mas pode ser dilatador seu efeito, deve-se tomar cuidado com a quantidade do uso.
Não confundir com alecrim do cruzamento, também conhecido por alfazema do Brasil, ou alecrim do norte, como é conhecido na Bahia, este já tem maior aplicação litúrgica no seu poder de afastar Egum.
Formas de uso: Alecrim – Chá
Alecrim do Cruzamento – Banho, defumação, pó e sacudimento
Orixás: Oxalá, Oxóssi.
Características: Alecrim – Folhas opostas cruzadas, e estreitas, de bordas voltadas para baixo de coloração verde escuras, exala cheiro aromático, forte e agradável.
Alecrim de Cruzamento – Caule estirado esgalhado, com folhas bem pequenas e verdes.
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EGENDA:
Esta planta tem a excelente função de auxiliar o desenvolvimento dos novos médiuns, usado em banhos. Tem o poder de trazer logo os guias do filho de santo. Formas de Uso: Banho antes dos trabalhos.
Orixás: Ogum
Características: Planta rasteira, com folhas de coloração verde e roxa, geralmente verde por cima e roxa por baixo, mas podendo variar.
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ABRE CAMINHO ou PERIQUITINHO DE OGUM:
Sua aplicação é também de cunho litúrgico. Nas formas de banho de defesa, sacudimento e defumação, com o principal objetivo de abrir os caminhos seja no trabalho ou na vida pessoal.
Os pós feitos de suas folhas secas e trituradas servem para misturar no pó de pemba ou pó de abre caminho. Também se usa a folha seca no meio da carteira profissional ou da carteira (a exemplo do acocô) e o correto é devolver a folha de onde foi retirada.
Orixás: Ogum
Características: Folhas bem finas e de coloração roxa de um lado e verde do outro.
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GUACO, ERVA DE COBRA ou CIPÓ CATINGA:
Esta erva veio do Peru e era utilizada pelos incas contra picadas de cobras e de insetos venenosos usando uma folha para uma xícara de água.
Os índios utilizavam a folha do guaco em banhos para afastar a cobra humana.Da folha desta planta prepara-se xarope de bom efeito contra a bronquite e as tosses rebeldes (derrete-se o açúcar junto com as folhas picadas, acrescenta água e ferve até engrossar, pode adicionar mel no final)
Formas de uso: chá, xarope e banho.
Orixás: Yansã / Oyá
Características: Planta trepadeira com folhas totalmente verdes e de espessura mais grossa, flores brancas.
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MÃO DE DEUS:
Muito receitada para combater vícios de drogas (cigarro, bebida, etc) utilizando na forma de chá, também se utiliza muito em rituais de sacudimento e em pó.
Coloca sob o travesseiro para fazer dormir. O fruto maduro, por infusão, é usado contra hemorróidas.
Formas de uso: Chá, pó, sacudimento.
Orixás: Oxalá
Características: Cipó muito comum em terrenos abandonados, suas folhas lembram a palma de uma mão divididas em cinco lobos, flores amarelas.
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TERRAMICINA ou PERNA DE SARACURA:
Bom para infecções, internas ou externas, excelente depurativo do sangue, utiliza-se em forma de chá de hora em hora ou de 2 em 2 horas. A exemplo do guaco também é utilizado contra picadas venenosas, e antibiótico.
Formas de uso: Chá
Orixás: Xangô e Yansã / Oyá.
Características: Caule e folhas arroxeadas.
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COLÔNIA ou COLÔNIA DO NORTE:
Uma das folhas mais importantes e utilizadas na Umbanda e Candomblé. Tem como principal característica litúrgica ser o maior contra Egum que existe.
Formas de uso: Defumação e Banho.
Orixás: Yemanjá e Oxalá
Características: Folhas grandes, lisas e longas de coloração verde.
ÁGUA UM SANTO REMÉDIO.


IMPORTANTE: ÁGUA COM ESTÔMAGO VAZIO

*ATENÇÃO:   EM QUALQUER SINAL DE DESIQUILÍBRIO NA SAÚDE, SEMPRE UM MÉDICO DEVE SER CONSULTADO, BEM COMO AS ORIENTAÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, DEVERÃO SER SEMPRE SEGUIDAS. Isaias Pintto


    Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência...

    Água com estômago vazio!!! Leiam, super interessante


    Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.
    Beba água com estômago vazio.

    Hoje é muito popular, no Japão, beber água imediatamente ao acordar. Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores. Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.

    Para doenças antigas e modernas, este tratamento com água tem sido muito bem sucedido....

    Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças:

    Dores de cabeça, dores no corpo, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, problemas do aparelho urinário e doenças renais, vômitos, gastrite, diarréia, diabetes, hemorróidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.

    Método de tratamento:

    1. De manhã e antes de escovar os dentes, beber 2 copos de água.

    2. Escovar os dentes, mas não comer ou beber nada durante 15 minutos.

    3. Após 15 minutos, você pode comer e beber normalmente.

    4. Depois do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante 2 horas.

    5.. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 2 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente...

    6. O método de tratamento cura os doentes e permite aos outros desfrutar de uma vida mais saudável.

    A lista que se segue apresenta o número de dias de tratamento que requer o tratamento das principais doenças:

    1. Pressão Alta - 30 dias.

    2. Gastrite - 10 dias.

    3. Diabetes - 30 dias.

    4. Obstipação - 10 dias.

    5. Câncer - 180 dias.

    6. Tuberculose - 90 dias.

    7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento por apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diariamente.

    Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente.
    É melhor continuarmos o tratamento mesmo depois da cura, porque este procedimento funciona como uma rotina nas nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia.
    Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria.

    Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água fria para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar!

    Para quem gosta de beber água fria.

    Beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão.

    Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto retarda a digestão, fazendo acumular gordura em nosso organismo e danifica o intestino.

    É melhor tomar água morna, ou se tiver dificuldade, pelo menos água natural.

    Nota muito grave - perigoso para o coração:

    As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo.

    Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco.

    Náuseas e suores intensos são sintomas muito comuns.

    60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo...

    Sejamos cuidadosos e vigilantes. Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência....
EXU E SUAS ERVAS
Amendoeira: Seus galhos são usados nos locais em que o homem exerce suas atividades lucrativas. Na medicina caseira, seus frutos são comestíveis, porém em grande quantidades causam diarréia de sangue. Das sementes fabrica-se o óleo de amêndoas, muito usado para fazer sabonetes por ter efeitos emolientes, além de amaciar a pele.
Amoreira: Planta que armazena fluidos negativos e os solta ao entardecer; é usada em culto a Eguns das Religiões que os cultuam, na Umbanda não é cultuado Egum, mas as Entidades trabalhadoras que já encarnaram são chamados Eguns de Luz, pois todo aquele que já desencarnou é Egum.
Angelim-amargoso: Muito usado em marcenaria, por tratar-se de madeira de lei. Nos rituais, suas folhas e flores são utilizadas nos abô dos filhos de Nanã, e as cascas são utilizadas em banhos fortes com a finalidade de destruir os fluidos negativos que possam haver, realizando um excelente descarrego.
Aroeira: Nos terreiros de Candomblé este vegetal pertence a Exu e tem aplicação nas obrigações de cabeça, nos sacudimentos, nos banhos fortes de descarrego e nas purificações de pedras.

Arrebenta Cavalo
 : No uso ritualístico esta erva é empregada em banhos fortes do pescoço para baixo, em hora aberta. É também usado em magias para atrair simpatia.
Arruda: Planta aromática usada nos rituais porque Exu a indica contra maus fluidos e olho-grande. Suas folhas miúdas são aplicadas nos ebori, (Eborí= Ebó= oferenda + Or í= cabeça, isso no Candomblé ) galhos são usados banhos de limpeza ou descarrego, Se houver energias negativas será fácil de perceber, pois se o ambiente estiver realmente carregado a arruda morre. Ela é também usada como amuleto para proteger do mau-olhado.
Avelós – Figueira-do-diabo: Seu uso se restringe a purificação das pedras do orixá antes de serem levadas ao assentamento; é usada socada.
Azevinho: Muito utilizada na magia branca ou negra, ela é empregada nos pactos com entidades.
Bardana: Aplicada nos banhos fortes, para livrar o sacerdote das ondas negativas e eguns.

Beladona: Nas cerimônias litúrgicas só tem emprego nos sacudimentos domiciliares ou de locais onde o homem exerça atividades lucrativas. Trabalhos feitos com os galhos desta planta também provocam grande poder de atração. Pouco usada pelo povo devido ao alto princípio ativo que nela existe.
Beldroega: Usada na purificação das pedras de Exu.
Brinco-de-princesa: É planta sagrada de Exu. Seu uso se restringe a banhos fortes para proteger os filhos deste orixá no Candomblé, na Umbanda respeitamos outras casas, mas não cultuamos Exu como Orixá Regente.
Cabeça-de-nego: No ritual a rama é empregada nos banhos de limpeza e o bulbo nos banhos fortes de descarrego.
Cajueiro:  Também vegetal de Exu.   Cozinhar as cascas em um litro e meio de água por cinco minutos e depois fazer gargarejos, combate o mau hálito.
Cana-de-açúcar: Suas folhas secas e bagaços são usadas em defumações para purificar o ambiente antes dos trabalhos ritualísticos, pois essa defumação afugenta eguns.
Cardo-santo: Essa planta afugenta os males, vibra para o aparecimento de animal perdido e faz cair os vermes do corpo dos animais.
Catingueira: É muito empregada nos banhos de descarrego. Seu sumo serve para fazer a purificação das pedras.
Cebola-cencém: Essa cebola é de Exu e nos rituais seu bulbo é usado para os sacudimentos domiciliares. É empregada da seguinte maneira : corta-se a cebola em pedaços miúdos e, sob os cânticos de Exu, espalha-se pelos cantos dos cômodos e embaixo dos móveis; a seguir, entoe o canto de Ogum e despache para Exu. Este trabalho auxilia na descoberta de falsidades e objetos perdidos.
Cunanã: Seu uso restringe-se aos banhos de descarrego e limpeza. Oferta-se também para Exu.
Erva-preá: Empregada nos banhos de limpeza, descarrego, sacudimentos pessoais e domiciliares. O povo usa a fervura  desta erva como aromatizante. Banhos quentes desta fervura  melhoram as dores nas articulações, causadas pelo artritismo.
Facheiro-Preto: Aplicada somente nos banhos fortes de limpeza e descarrego.
Fedegoso Crista-de-galo: Esta erva é utilizada em banhos fortes, de descarrego, pois é eficaz no afastamento de Eguns e causadores de enfermidades e doenças. Seus galhos envolvem os ebós de defesa. Com flores e sementes desta planta é feito um pó, o qual é aplicado sobre as pessoas e em locais; é denominado “o pó que faz bem”.
Fedegoso: Misturada a outras ervas pertencentes a Exu, o fedegoso realiza os sacudimentos domiciliares. É de grande utilidade para limpar o solo onde foram riscados os pontos de Exu e locais de despacho pertencentes ao Senhor da liberdade.
Figo Benjamim: Erva usada na purificação de pedras ou ferramentas e na preparação do fetiche de Exu. É empregada também em banhos fortes nas pessoas obsediadas.
Figo do Inferno: Somente as folhas pertencentes a este vegetal são de Exu. Na liturgia, ela é o ponto de concentração de Exu.
Folha da Fortuna: É empregada em todas as obrigações de cabeça, em banhos de limpeza ou descarrego e nos abôs de quaisquer filhos-de-santo.
Juá – Juazeiro: É usada para complementar banhos fortes e raramente está incluída nos banhos de limpeza e descarrego.
Jurema Preta: Tanto na Umbanda quanto no Candomblé, a Jurema Preta é usada nos banhos de descarrego e nos ebó de defesa.
Jurubeba: Utilizada em banhos preparatórios de filhos recolhidos,  no Rito de  Candomblé em certas situações.
Lanterna Chinesa: Utilizada em banhos fortes para descarregar os filhos atacados por eguns. Suas flores enfeitam a casa de Exu.
Laranjeira do Mato: Seu uso se restringe a banhos fortes, de limpeza e descarrego.
Mamão Bravo: Planta utilizada nos banhos de limpeza, descarrego e nos banhos fortes. Além de ser muito empregada nos ebó de defesa, sendo substituída de três em três dias, porque o orixá exige que a erva esteja sempre nova.
Maminha de Porca: Somente seus galhos são usados no ritual e em sacudimentos domiciliares.
Mamona: Suas folhas servem como recipiente para arriar o ebó de Exu. Suas sementes socadas vão servir para purificar o otá de Exu.
Mangue Cebola: No ritual, a cebola é usada nos sacudimentos domiciliares. Corte a cebola em pedaços miúdos e, entoando em voz alta o canto de Exu, a espalhe pela casa, nos cantos e sob os móveis.
Mangueira: É aplicada nos banhos fortes e nas obrigações de ori, misturada com aroeira, pinhão-roxo, cajueiro e vassourinha-de-relógio, do pescoço para baixo. Ao terminar, vista uma roupa limpa. As folhas servem para cobrir o terreiro em dias de abaçá.
Manjerioba: Utilizada nos banhos fortes, nos descarregos, nas limpezas pessoais e domiciliares e nos sacudimentos pessoais, sempre do pescoço para baixo.
Maria Mole: Aplicada nos banhos de limpeza e descarrego, muito procurada para sacudimentos domiciliares.
Mata Cabras: Muito utilizado para afugentar eguns e destruir larvas astrais. As pessoas que a usam não devem tocá-la sem cobrir as mãos com pano ou papel, para depois despachá-la no ponto de força de Exu.
Mata Pasto: Seus galhos são muito utilizados nos banhos de limpeza, descarrego, nos sacudimentos pessoais e domiciliares.
Mussambê de Cinco Folhas: Obs.: Sejam eles de sete, cinco, ou três folhas, todos possuem o mesmo efeito, tanto nos trabalhos rituais, quanto na medicina caseira. Esta erva é utilizada por seus efeitos positivos e por serem bem aceitas por Exu no ritual de boas vindas.
Ora-pro-nobis: É erva integrante do banho forte. Usada nos banhos de descarrego e limpeza. É afugentadora de eguns e destroi larvas negativas, além de entrar nos assentamentos dos mensageiros Exus.
Palmeira Africana: Suas folhas são aplicadas nos banhos de descarrego ou de limpeza.

Pau D’alho
 : Os galhos dessa erva são utilizados nos sacudimentos domiciliares e em banhos fortes, feitos nas encruzilhadas, misturadas com aroeira, pinhão branco ou roxo. Na encruzilhada (sempre de terra) em que tomar o banho, arrie um mi-ami-ami, oferecido a Exu, de preferência em uma encruzilhada ( de terra ) tranqüila.  
Picão da Praia: Não possui uso ritualístico. Mas respeitada com Erva de Exu.
Pimenta Darda: “Aplicada em banhos fortes e nos assentamentos de Exu.

Pinhão Branco
 : Aplicada em banhos fortes misturadas com aroeira. Esta planta possui o grande valor de quebrar encantos e em algumas ocasiões substitui o sacrifício de Exu.   Porém, deve-se ter cuidado com seu leite, pois contém uma terrível nódoa que inutiliza as roupas.
Pinhão Coral: Erva integrante nos banhos fortes e usadas nos de limpeza e descarrego e nos ebó de defesa.
Pinhão Roxo: No ritual tem as mesmas aplicações descritas para o pinhão branco. É poderoso nos banhos de limpeza e descarrego, e também nos sacudimentos domiciliares, usando-se os galhos.

Pixirica – Tapixirica
 : No ritual faz parte do axé de Exu e Egun. Dela se faz um excelente pó de mudança que propicia a solução de problemas. O pó feito de suas folhas é usado na magia maléfica ou seja nem pensem em usá-la negativamente pois Umbandista só vibra Amor e sabemos que quem o mal pensa ou mal vibra, será servido ao mal e pelo mal será dilacerado. Lei de causa e efeito.
Quixambeira: É aplicada em banhos de descarrego e limpeza para afastamento de eguns e ao pé desta planta são arriadas obrigações a Exu e a Egun ( Nas religiões que os cultuam, Umbanda não cultua Egum,  somente  recebemos as vibrações de "Eguns de Luz" - LEMBRANDO que Egum é espírito de morto, ou seja alguém que já desencarnou um dia. Um Caboclo, Preto Velho, Cigano e outros trabalhadores da Luz são Eguns de Luz, pois já viveram na carne um dia. ).

Tamiaranga: É destinada aos banhos fortes, banhos de descarrego e limpeza. É usada nos ebó de defesa.

Tintureira
: Utilizada nos banhos fortes, de limpeza ou descarrego. Bem próximo ao seu tronco são arriadas as obrigações destinadas a Exu.

Tiririca
: Esta plantinha de escasso crescimento apresenta umas pequeninas batatas aromáticas. Estas são levadas ao fogo e, em seguida, reduzida a pó, o qual funciona como pó de mudança no ritual. Serve para desocupar casas e, colocadas embaixo da língua, desodoriza o hálito e afasta eguns.

Urtiga Branca
 : É empregada nos banhos fortes, nos de descarrego e limpeza e nos ebó de defesa. Faz parte nos assentamentos.
Urtiga Vermelha: Participa em quase todas as preparações do ritual, pois entra nos banhos fortes, de descarrego e limpeza. É axé dos assentamentos de Exu e utilizada nos ebó de defesa. Esta planta socada e reduzida a pó, produz um pó benfazejo.
Vassourinha de Botão: Muito empregada nos sacudimentos pessoais e domiciliares.

Vassourinha de Relógio
 : Ela somente participa nos sacudimentos domiciliares.
Xiquexique: Participa nos banhos fortes, de limpeza ou descarrego. São axé nos assentamentos de Exu.
IANSÃ E SUAS ERVAS

Alface: É empregada nas obrigações de Egun, e em sacudimentos. Ótimo para os casos de insônia, usando as folhas ou o pendão floral. Além de chamar o sono, pacifica os nervos.
Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras dos orixás Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.

Angico-da-folha-miúda – Cambuí: Só possui aplicação na medicina caseira a casca ou os frutos em infusão no vinho do porto ou otin (cachaça), age como estimulador do apetite. Os frutos em infusão, também fornecem um licor saboroso, do mesmo modo combate a dispepsia (indigestão).
Bambu: É um poderoso defumador contra Kiumbas. O banho também é excelente contra perseguidores.
Cambuí amarelo: Só é utilizado em banhos de descarrego.
Catinga-de-mulata – Cordão-de-Frade – Cordão-de-São-Francisco: Seu uso ritualístico se restringe aos banhos de limpeza e descarrego dos filhos de Iansã Oyá.
Cordão-de-Frade verdadeiro: Essa planta é aplicada em banhos tonificantes da aura e limpezas em geral.
Cravo-da Índia – Cravo-de- Doce: Entra em quaisquer obrigações de cabeça e nos abô. Participa dos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence. Ótimo nos banhos aromáticos.

Dormideira sensitiva: Não conhecido seu uso ritualísticos, apesar te ter fundamentos hipinóticos.
Espirradeira – Flor-de-São-José: Participa de todas as obrigações nos cultos afro-brasileiros. Esta planta é utilizada nas obrigações de cabeça, nos abô (banho de firmeza) e nos abô de ori (banho de cabeça ) no Candomblé. Pertence aos orixás Xangô e Yansã, porém há, ainda, um outro tipo branco que pertence a Oxalá.

Eucalipto-limão: de grande aplicação nas obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego ou limpeza dos filhos de orixá.
Flamboiant: Não é utilizado em obrigações de cabeça, sendo usado somente em algumas casas de banhos de purificação dos filhos dos orixás. Porém suas flores tem vasto uso, como ornamento, enfeite de obrigação ou de mesas em que estejam arriadas as obrigações.
Gengibre-zingiber: São aplicados os rizomas, a raiz, que se adiciona ao aluá e a outras bebidas. O povo costuma dizer que é também ingrediente no amalá de Xangô.

Gitó-carrapeta – bilreiro: É de hábito ritualístico empregá-la em banhos de limpeza e purificação dos filhos do orixá a que se destina.

Hortelã-da-horta – Hortelã-verde: Muito usada na culinária sagrada. Entra nas obrigações de cabeça alusivas a qualquer orixá. Participa do abô (Banho de firmeza) dos filhos-de-santo.
Jenipapo: As folhas servem para banhos de descarrego e limpeza.
Lírio do Brejo: São usados folhas e flores nas obrigações de ori, nos abô (banho de firmezas) e nos banhos de limpeza ou descarrego.
Louro – Loureiro: Planta que simboliza a vitória, por isso pertence a Oyá. Não tem aplicação nas obrigações de cabeça, mas é usada nas defumações caseiras para atrair recursos financeiros. Suas folhas também são utilizadas para ornamentar a orla das travessas em que se coloca o acarajé para arriar em oferenda a Iansã.

Mãe-boa: Seu uso se restringe somente aos banhos de limpeza. Muito usada pelo povo contra o reumatismo, em chá ou banho.
Manjericão-roxo: Empregado nas obrigações de ori dos filhos pertencentes ao orixá do trovão. Colhido e seco, previne contra raios e coriscos em dias de tempestades, usando o defumador.
Maravilha bonina: Utilizada nas obrigações de Ori relativas a Oyá Ebori, lavagem de contas e feitura de santo no Candomblé.
Mimo-de-vênus – Amor-agarradinho: Aplica-se folhas, ramos e flores, em banhos de purificação dos filhos de Yansã Oyá. Muito usada na magia amorosa, circundando um prato e metade para dentro do prato e metade para fora; regue a erva com mel de abelhas e arrie em uma moita de bambu.
XANGÔ E SUAS ERVAS

Alevante – Levante: Usada em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza de filhos de santo.
Alfavaca-roxa: Empregada em todas as obrigações de cabeça e nos abô dos filhos deste orixá. Muito usada em banhos de limpeza ou descarrego.
Mil-homens: Tem grande aplicação na magia de amor, em banhos de mistura com manacá (folhas e flores), para propiciar ligações amorosas, aproximando os sexo masculino.
Aperta-ruão: Os babalorixás a utilizam nas obrigações de cabeça; no caso dos filhos do trovão é usada a nega-mina.
Azedinha – Trevo-azedo – Três-corações: É popularmente conhecida como três corações, sem função ritualística.
Caferana-Alumã: São utilizadas nas aplicações de cabeça e nos abô.
Cavalinha – Milho-de-cobra: Aplicada nas obrigações de cabeça, nos abô e como axé nos assentamentos dos dois orixás.
Eritrina – Mulungu: Tem plena aplicação nas obrigações de cabeça e nos banhos de limpeza dos filhos de Xangô.
Erva-das-lavadeiras – melão-de-São-Caetano: Não possui utilização nas obrigações do ritual, mesmo assim é planta de Xangô.
Erva-de-São-João: Utilizada nas obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego.
Erva-grossa – Fumo-bravo: Empregada nas obrigações de cabeça, particularmente nos ebori e como axé do orixá.
Mimo-de-vênus – Amor-agarradinho: Aplica-se folhas, ramos e flores, em banhos de purificação dos filhos de Oyá. Muito usada na magia amorosa, circundando um prato e metade para dentro do prato e metade para fora; regue a erva com mel de abelhas e arrie em uma moita de bambu.
Morangueiro: Aplicação restrita, já que se torna difícil encontrá-la em qualquer lugar.
Mulungu: Empregada em obrigações de cabeça, em banhos de descarrego e nos abô.
Musgo-da-pedreira: Tem aplicação nos banhos de descarrego e nas defumações pessoais, que são feitas após o banho. A defumação se destina a aproximar o paciente do bem.
Nega-mina: Inteiramente aplicada nas obrigações de ori, e nos banhos de descarrego ou limpeza e nos abô.
Noz-moscada: Seu uso ritualístico se limita a utilização do pó que, espalhado ao ambiente, exerce atividade para melhoria das condições financeiras. É também usado como defumador. Este pó, usado nos braços e mãos ao sair à rua, atrai fluidos benéficos.
Panacéia – Azougue-de-pobre: Entra nas obrigações de ori e nos banhos de descarrego ou limpeza.
Pau-de-colher – Leiteira: Usada em banhos de purificação de mistura com outras espécies dos mesmos orixás.
Pau-pereira: Não é aplicada nas obrigações de ori, mas é usada em banhos de descarrego ou limpeza.
Pessegueiro: É utilizado flores e folhas, em quaisquer obrigações de ori. Pois esta propicia melhores condições mediúnicas, destruindo fluidos negativos e Eguns.
Pixirica – Tapixirica: Aplica-se somente o uso das folhas, de forma benéfica.
Romã: Usada em banhos de limpeza dos filhos do orixá dos ventos.
Sensitiva – Dormideira: Somente é utilizada em banhos de descarrego.
Taioba: Sem aplicação nas obrigações de cabeça. Porém muito utilizada na cozinha sagrada de Xangô. Dela prepara-se um esparregado de erê (muito conhecido como caruru) esse alimento leva qualidades de verduras mas sempre tem a complementá-lo a taioba.
Taquaruçu – Bambu-amarelo – Bambu-dourado: Os galhos finos, com folhas, servem para realizar sacudimentos pessoais ou domiciliares. É empregado ainda para enfeitar o local onde se tem Egun assentado, nas Religiões  que cultuam Egum, isso não na Umbanda.
Tiririca: Sem aplicação ritualística, a não ser as batatas aromáticas, essas batatinhas que o povo apelidou de dandá-da-costa, levadas ao calor do fogo e depois reduzidas a pó que, misturado com outros, ou mesmo sozinho, funciona como pó de dança. Para desocupação de casas. Colocados em baixo da língua, afasta eguns e desodoriza o hálito.
Umbaúba: Somente é usada nos ebori a espécie prateada. As outras espécies são usadas nos sacudimentos domiciliares ou de trabalho.
Urucu: Desta planta somente são utilizadas as sementes, que socadas e misturadas com um pouquinho de água e pó de pemba branca, resulta numa pasta que se utiliza para pintar a Yawô (Iniciado do Candomblé).
OXUMARÊ E SUAS ERVAS

Alcaparreira – Galeata: Entra em várias obrigações do ritual, utilizando-se folhas e cascas verdes. Muito prestigiada nos abô de preparação dos filhos para obrigação de cabeça e nos banhos de limpeza. A medicina caseira indica como diurética, usadas as cascas da raiz. Os frutos são comestíveis.
Altéia – Malva-risco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras dos orixás Nanã. Oxum, Oxumarê, Yansã e Yemanjá.
Angelicó – Mil-homens: Tem grande aplicação na magia de amor, em banhos de mistura com manacá (folhas e flores), para propiciar ligações amorosas, aproximando os sexo masculino.
Araticum-de-areia – Malolô : Liturgicamente, os bantos a usam nos banhos de descarrego, sem mistura de outra erva.
Cavalinha – Milho-de-cobra: Aplicada nas obrigações de cabeça, nos abô e como axé nos assentamentos dos dois orixás.
Graviola – Corosol: Tem plena aplicação nos abô dos orixás, nos banhos de abô e nos de limpeza e descarrego. É indispensável aos filhos recolhidos para obrigações de cabeça beberem uma dose de suco pela manhã.
Ingá-bravo: Desconhecido aplicação ritualística, mas é uma planta de Oxumarê
Língua-de-vaca – Erva-de-sangue: Planta empregada nas obrigações principais, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos do orixá. É axé para assentamentos do mesmo orixá.
OXUM E SUAS ERVAS

Abiu-abieiro: Sem uso na liturgia. Mas erva de Oxum.
Agrião-do-Pará – Jambuaçu : É usado nas obrigações de cabeça e nos abô, para purificação de filhos; como axé nos assentamentos da Orixá das águas doces.
Alfavaca-de-cobra : É usada em todas as obrigações de cabeça. No abô também é usada, o filho dorme com a cabeça coberta. Antes das doze horas do dia seguinte o emplastro é retirado, e torna-se um banho de purificação. (Isso no Candomblé).
Arapoca-branca: Suas folhas são utilizadas nas obrigações de cabeça e nos abô; no Candomblé são usadas em sacudimentos pessoais.
Arnica-montana: Tem pouca aplicação nos rituais de Umbanda e no Candomblé.
Azedinha – Treco-azedo – Três corações : É popularmente conhecida como três-corações, sem função ritualística, mas respeitada com Erva de Oxum.
Bananeira: Muito empregada na culinária dos Orixás. Suas folhas forram oferendas.
Brio-de-estudante – Barbas-de-baratas: Desta erva apenas a raiz é utilizada. Ela fornece um bom corante que é usado nas pinturas das Yawo ( Iniciado do Candomblé ), de mistura com pemba raspada, no Candomblé.
Caferana-alumã: São utilizadas nas aplicações de cabeça e nos abô ( banhos de firmezas).
Camará-cambará: Utilizada em quaisquer obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação.
Camomila-marcela: Tem restrita aplicação nas obrigações litúrgicas. Entretanto, é usada nos banhos de descarrego e nos abô.
Cana-fístila – Chuva-de-ouro: Aplicada nos abô e nas obrigações de cabeça, usada também nos banhos de descarrego dos filhos de Oxum.
Chamana-nove-horas – Manjericona: Usada em obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos de Oxum.
Cipó-chumbo: Sem uso na liturgia, mas respeitada com Erva de Oxum.
Erva-cidreira – Melissa: Sem uso na liturgia, mas respeitada como Erva de Oxum.
Erva-de-Santa-Maria : São empregadas em obrigações de cabeça e em banhos de descarrego.
Ervilha-de-Angola – Guando: É empregada em quaisquer obrigações.
Fava-pichuri: No ritual da Umbanda e do Candomblé, usa-se a fava reduzida a pó, o defumações que trazem bons fluidos e afugenta Eguns.
Flamboiant: Não é utilizado em obrigações de cabeça, sendo usado somente em algumas casas, em banhos de purificação dos filhos dos orixás. Porém suas flores tem vasto uso, como ornamento, enfeite de obrigação ou de mesas em que estejam arriadas as obrigações.
Gengibre-zingiber: São aplicados os rizomas, a raiz, que se adiciona ao aluá e a outras bebidas. O povo a usa nos casos de hemorragia de senhoras e contra as perturbações do estômago, em chá.
Gigoga-amarela – Aguapê: Usado nos abô, nos ebori e banhos de limpeza, pois purifica o aura e afugenta ou anula Eguns.
Ipê-amarelo: Aplicada somente em defumações de ambientes.
Lúca-Árvore-da-pureza: Seu pendão floral é usado plena e absolutamente, em obrigações de ori dos filhos de Oxum.
Macaçá: Aplicação litúrgica total, entra em todas as obrigações de ori nos abô e purificação dos filhos dos orixás.
Mãe-boa: É erva sagrada de Oxum. Só é usada nas obrigações ritualísticas, que se restringe aos banhos de limpeza.
Malmequer – Calêndula : É usada em todas as obrigações de ori e nos abô, e nos banhos de purificação dos filhos de Oxum.
Malmequer-do-campo: Não é aplicada nas obrigações do ritual. Mas respeitada como Erva de Oxum.
Malmequer-miúdo: Aplicado em quaisquer obrigações de ori, nos abô e nos banhos de limpeza dos filhos que se encontram recolhidos para feitura do santo no Candomblé.
Orriri-de-Oxum: Entra em todas as obrigações de ori, nos banhos de limpeza.
Vassourinha-de-botão: Muito usado nos sacudimentos pessoais.
OSSÃE E SUAS ERVAS

Amendoim: Ossaim aprecia muito e adora saboreá-lo torrado, sem casca. O amendoim fornece um bom óleo para luz e também para a cozinha. Suas sementes são estimulante e fortalecem as vistas e a pele, além de ser em excelente afrodisíaco. Nos rituais, é empregado cozido e utilizado em sacudimentos, com excelentes resultados.
Celidônia maior: É indicada pela medicina caseira como excelente medicamento nas doenças dos olhos, usando a água do cozimento da planta para banhá-los. Seu chá também é de grande eficácia para banhar o rosto e dar fim às manchas e panos.
Coco de Dendê: É conhecido entre os Yorubás como Adin. Sua semente, desprovida da polpa, fornece um óleo branco, sólido, e serve para substituir a manteiga. É a chamada manteiga de karité. Este coco é muito prestigiado pela medicina caseira, pois debela cefaléias, anginas, fraqueza dos órgãos visuais e cólicas abdominais. (Porém a qualquer disfunção na Saúde sempre deverá ser procurado um Médico).
Erva de Passarinho: É muito aplicada principalmente no abô do orixá, nas obrigações renovadas anualmente e nos abô de babalossaim. Nas renovações, esta planta é a duodécima folha que completa o ato litúrgico renovatório.
Erva de Santa Luzia: Muito usada nas obrigações de cabeças, ebori, lavagem de contas, feitura de santo e tiragem de zumbi. De igual maneira, também se emprega nos abô, banhos de descarrego ou limpeza dos filhos dos orixás. A medicina popular a consagrou como um grande remédio, por ser de grande eficácia contra o vício da bebida. O cozimento de suas folhas é empregado contra doenças dos olhos e para desenvolver a vidência.
Gitó – carrapeta: Sua utilização se restringe ao uso litúrgico e ritualístico. É largamente empregada nos banhos de limpeza e purificação do orixá. Usada também em banhos de cabeça para desenvolver a vidência, audição e intuição.
Guabira: Aplicada em todas as obrigações de cabeça, nos abô de uso geral e nos banhos de purificação e limpeza dos filhos dos orixás.
Lágrima de Nossa Senhora: É usada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de descarrego ou limpeza.
Narciso dos Jardins: Entra nos trabalhos em razão de ser suporte para o fetiche de Ossaim, para o assentamento.
OBALUAYÊ E SUAS ERVAS

Agoniada: Faz parte de todas as obrigações do deus das endemia e epidemias. Utilizada no ebori, nas lavagens de contas e na iniciação. Esta erva purifica os filhos-de-santo, deixando-os livres de fluidos negativos.
Alamanda: Não é utilizada em obrigações, sendo empregada somente em banhos de descarrego.
Alfavaca-roxa: Empregada em todas as obrigações de cabeça e nos abô dos filhos deste orixá. Muito usada em banhos de limpeza ou descarrego.
Alfazema: Empregada em todas as obrigações de cabeça. É aplicada nas defumações de limpeza, usada também na magia amorosa em forma de perfume.
Babosa: Muito usada em rituais de Umbanda, mais especificamente em defumações pessoais. Para que se faça a defumação, é necessário queimar suas folhas depois de secas. Isso leva um certo tempo, devido a gosma abundante que há na babosa. A defumação é feita após o banho de descarrego.
Araticum-de-areia – Malolô: Liturgicamente, os bantos a usam nos banhos de descarrego, em mistura de outra erva.
Arrebenta cavalo: No uso ritualístico esta erva é empregada em banhos fortes do pescoço para baixo, em hora aberta. É também usado em magias para atrair simpatia.
Assa-peixe: Usada em banhos de limpeza e nos ebori.
Musgo: Aplicada em todas as obrigações de cabeça referentes a qualquer orixá.
Beldroega: Usada nas purificações das pedras de orixá e, principalmente as de Exu.
Canena Coirana: Vegetal de excelente aplicação litúrgica, pois entra em todas as obrigações.
Capixingui: Empregada em todas as obrigações de cabeça, nos abô, nos banhos de purificação e limpeza e, também nos sacudimentos.
Cipó-chumbo: Sem uso na liturgia, mas respeitada como Erva de Obaluayê.
Carobinha do Campo: Em alguns terreiros essa planta faz parte do ariaxé.
Cordão de Frade: É aplicada somente em banhos de limpeza e descarrego dos filhos deste orixá.
Cebola do mato: Sem uso ritualístico. Mas respeitada como Eva de Obaluayê.
Celidônia maior: Não possui uso ritualístico. Mas respeitada como Erva de Obaluayê.
Coentro: Muito aplicada como adubo ou condimento nas comidas do orixá, principalmente na carne e no peixe. Não é empregada nas obrigações ritualísticas.
Cotieira: Desconhecida aplicação ritualística. Mas respeitada como Erva de Obaluayê.
Erva-Moura: Esta erva faz parte dos banhos de limpeza e purificação dos filhos do orixá.
Estoraque Brasileiro: Sua resina é colhida e reduzida a pó. Este pó, misturado com benjoim, é usado em defumações pessoais. Essa defumação destina-se a arrancar males.
Figo Benjamim: Erva muito usada na purificação de pedras ou ferramentas e na preparação do fetiche de Exu. Empregada, também, em banhos fortes para pôr fim a padecimentos de pessoa que esteja sofrendo obsidiação ou obsessão.
Hortelã brava: Empregada em obrigações de ori, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos deste orixá.
Guararema: Em terreiros de Umbanda e Candomblé ela é aplicada em banhos fortes e nos descarrego. Os galhos da erva são usados em sacudimentos domiciliares. Os banhos fortes a que nos referimos são aplicados em encruzilhadas (de terra)– na encruzilhada em que se tomar o banho arria-se um mi-ami-ami, oferecido a Exu. E deve ser feito em uma encruzilhada tranqüila de  terra. É um banho de efeitos surpreendentes.
Jenipapo: As folhas servem para banhos de descarrego e limpeza.
Jurubeba: Somente usada em obrigações com objetivo de descarrego e limpeza.
Mangue Cebola: É usado apenas em sacudimentos domiciliares, utilizando o fruto, a cebola. Procede-se assim: corta-se a cebola em pedaços miúdos e, cantando-se para Exu, espalha-se pela casa, nos recantos, e sob os móveis. Depois cante ou ore para Ogum, recolhendo e despachando em encruzilhada de terra ou água corrente limpa.
Mangue vermelho: Usa-se apenas as folhas, em banhos de descarrego.
Manjericão-roxo: Empregado nas obrigações de ori dos filhos pertencentes ao orixá das endemias. Colhido e seco, sua folha previne contra raios e coriscos em dias de tempestades, usando o defumador. Também é usada como purificador de ambiente.
Panacéia: Entra nas obrigações de ori e banhos de descarrego ou limpeza.
Picão da praia: Apenas na Bahia alguns afirmam  que esta planta pertence a Obaluaiê. Desconhecido o uso ritualístico.
Piteira imperial: Seu uso se limita às defumações pessoais, que são feitas após o banho.
Quitoco: Usada em banhos de descarrego ou limpeza.
Sabugueiro: Não possui uso ritualístico.Respeitada como Erva de Obaluayê.
Sumaré: Não tem aplicação ritualística ou obrigações litúrgicas. Mas respeitada Erva de Obaluayê.
Trombeteira branca: Não possui nenhuma aplicação nas obrigações de cabeça. Apenas é usada nos banhos de limpeza dos filhos do Orixá Obaluayê.
Urtiga-mamão: Aplicada em banhos fortes, somente em casos de aproximações e ataques  de eguns. O banho emprega-se do pescoço para baixo. Esse banho destrói larvas astrais e afasta influências perniciosas.
Velame do campo : Vegetal utilizado em todas as obrigações principais: ebori, simples ou completo. Indispensável na feitura de santo e nos abô dos filhos deste Orixá no Candomblé.
Velame verdadeiro : Possui plena aplicação em quaisquer obrigações de cabeça e nos abô. Usada também nos sacudimentos.
NANÃ BURUQUE E SUAS ERVAS

Agapanto: É um vegetal pertencente a Oxalá, Nanã e a Obaluayê. O branco é de Oxalá e o lilás é da deusa das chuvas e do orixá das endemias e das epidemias. É também aplicado como ornamento em pejis, e banhos dos filhos destes orixás.
Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras dos orixá Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã e Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta ( Orientando que em caso de qualquer problema de saúde um Médico sempre deve ser procurado ).
Angelim-amargoso – Morcegueira: Pertence a Nanã e Exu. Muito usada em carpintaria, por ser madeira de lei. Folhas e flores são utilizadas nos abô dos filhos de Nanã. As cascas dizem respeito a Exu; elas são aplicadas em banhos fortes de descarrego, com o propósito de destruir os fluidos negativos.
Avenca: Vegetal delicadíssimo e mimoso. Tem emprego nas obrigações de cabeça e nos abô embora ela mereça ser economizada em face de sua delicadeza para ornamento.
Cedrinho: Este vegetal possui muitas variedades, todas elas pertencentes a deusa das chuvas. Sua aplicação é total na liturgia dos cultos afro-brasileiros. Empregado nas obrigações de cabeça, nos abô, banhos de corpo inteiro e nos de purificação. Excelente abô de ori, tonificador da aura.
Cipreste: Aplicada nas obrigações de cabeça e nos banhos de purificação e descarrego.
Gervão: Além de ser folha sagrada de Nanã, também é Xangô. Sem aplicação nas obrigações rituais.
Manacá: Seu uso ritualístico se limita aos banhos de descarrego. Muito empregada na magia amorosa. Nesse sentido, ela é usada em banhos misturada com girassol e mil-homens.
Quaresma – Quaresmeira: Esta arboreta tem aplicação em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza e purificação dos filhos da deusa das chuvas. Durante o ritual toda a planta é aproveitada, exceto a raiz.
Quitoco: Usada em banhos de descarrego ou limpeza.
OXÓSSI E SUAS ERVAS

Acácia-jurema: Usada em banhos de limpeza, principalmente dos filhos de Oxóssi.
Alecrim de Caboclo: Erva de Oxalá, porém mais exigido nas obrigações de Oxóssi.
Alfavaca-do-campo: Emprega-se nas obrigações de cabeça, nos banhos de descarrego e nos abô dos filhos do orixá a que pertence.
Alfazema-de-caboclo: Conhecida popularmente como jureminha, a Alfazema é usada em todas as obrigações de cabeça, nos banhos de limpeza ou abô e nas defumações pessoais ou de ambientes.
Araçá – Araçá-de-coroa: Suas folhas são aplicadas em quaisquer obrigações de cabeça, nos abô e banhos de purificação.
Araçá-da-praia: Planta arbórea pertencente a Yemanjá e a Oxóssi. É empregada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence.
Araçá-do-campo: É utilizada em banhos de limpeza ou descarrego e em defumações de locais de trabalho.
Caapeba-pariparoba: Muito usada nas obrigações de cabeça e nos abô para as obrigações dos filhos recolhidos. Folha de muito prestígio nos Candomblés Ketu, pois serve para tirar mão de zumbi. (Para facilitar entendimento: Perturbação de egum, espírito negativo )
Cabelo-de-milho: Somente o pé do milho pertence a Oxóssi; as espigas de milho em casa propicia despensa farta. Quando secar troque-a por outra verdinha.
Capim-limão : Erva sagrada de uso constante nas defumações periódicas que se fazem nos terreiros.
Cipó-caboclo: Muito utilizada em banhos de descarrego.
Cipó-camarão: Usada apenas em banhos de limpeza e defumações.
Cipó-cravo: Não possui uso ritualístico.
Coco-de-iri: Sua aplicação se restringe aos banhos de descarrego, empregando-se as folhas.
Erva-curraleira: Aplicada em todas as obrigações de cabeça e nos abô dos filhos do orixá da caça.
Goiaba – Goiabeira: É utilizada em quaisquer obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos de Oxóssi.
Groselha – Groselha-branca: Suas folhas e frutos são utilizados nos banhos de limpeza e purificação.
Guaco cheiroso: Aplica-se nas obrigações de cabeça e em banhos de limpeza. Popularmente, esta erva é conhecida como coração-de-Jesus.
Guaxima-cor-de rosa: Usada em quaisquer obrigações de cabeça e nos abô dos filhos do orixá da caça. É de costume usar galhos de guaxima em sacudimentos pessoais e domiciliares. Muito útil no caso de febres, pois a  fervura das pontas, sementes e frutos são antifebris. (Mas sempre acompanhado das orientações Médicas, pois em qualquer distúrbio na saúde, sempre devemos procurar um profissional da saúde).
Guiné-caboclo: Utilizado em todas as obrigações de cabeça, nos abô, para quaisquer filhos, nos banhos de descarrego ou limpeza, etc. Indispensável na Umbanda e no Candomblé.
Hissopo – Alfazema-de caboclo: Aplicada nos ebori e nas lavagens de contas, do mesmo modo é empregado nos abô para limpeza dos iniciados.
Incenso-de-caboclo – Capim-limão: Usada nas defumações de ambientes e nos banhos de descarrego. O povo a utiliza para exterminar resfriados, minorar as bronquites e, também, nas perturbações da digestão.
Jaborandi: De grande aplicação nas várias obrigações. A medicina popular adotou esta planta como essencial na lavagem dos cabelos, tornando-os sedosos e brilhantes.
Jacatirão: Pleno uso em quaisquer obrigações. O seu pé, e cepa são lugares apropriados para arriar obrigações.
Jurema branca: Aplicada em todas as obrigações de ori, em banhos de limpeza ou descarrego e entra nos abô. É de grande importância nas defumações ambientais.
Malva-do-campo – Malvarisco: Seu uso se restringe aos banhos descarrego e limpeza.
Piperegum-verde – Iperegum-verde : Erva de extraordinários efeitos nas várias obrigações do ritual.
Piperegum-verde-e-amarelo: Tem o mesmo uso ritualístico prescrito para o piperegum de Oxóssi. Na medicina popular é o mesmo que piperegum-verde.
Pitangatuba: Usado em quaisquer obrigações de ori, ebori, lavagem de contas.
YEMANJÁ E SUAS ERVAS

Alevante – Levante: Usada em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza de filhos de santo.
Alfavaca-roxa: Empregada em todas as obrigações de cabeça e nos abô dos filhos deste orixá. Muito usada em banhos de limpeza ou descarrego.
Mil-homens: Tem grande aplicação na magia de amor, em banhos de mistura com manacá (folhas e flores), para propiciar ligações amorosas, aproximando os sexo masculino.
Aperta-ruão: Os babalorixás a utilizam nas obrigações de cabeça; no caso dos filhos do trovão é usada a nega-mina.
Azedinha – Trevo-azedo – Três-corações: É popularmente conhecida como três corações, sem função ritualística. Mas é Erva de Yemanjá.
Caferana-Alumã: São utilizadas nas aplicações de cabeça e nos abô.
Cavalinha – Milho-de-cobra: Aplicada nas obrigações de cabeça, nos abô e como axé nos assentamentos dos dois orixás.
Erva-das-lavadeiras – melão-de-São-Caetano: Não possui utilização nas obrigações do ritual. Mas respeitada como Erva de Yemanjá.
Erva-de-São-João: Utilizada nas obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego.
Erva-grossa – Fumo-bravo: Empregada nas obrigações de cabeça, particularmente nos ebori e como axé do orixá.
Morangueiro: Aplicação restrita, já que se torna difícil encontrá-la em qualquer lugar.
Mulungu: Empregada em obrigações de cabeça, em banhos de descarrego e nos abô.
Musgo-da-pedreira: Tem aplicação nos banhos de descarrego e nas defumações pessoais, que são feitas após o banho. A defumação se destina a aproximar o paciente do bem.
Nega-mina: Inteiramente aplicada nas obrigações de ori, e nos banhos de descarrego ou limpeza e nos abô.
Noz-moscada: Seu uso ritualístico se limita a utilização do pó que, espalhado ao ambiente, exerce atividade para melhoria das condições financeiras. É também usado como defumador. Este pó, usado nos braços e mãos ao sair à rua, atrai fluidos benéficos.
Panacéia – Azougue-de-pobre: Entra nas obrigações de ori e nos banhos de descarrego ou limpeza.
Pau-de-colher – Leiteira: Usada em banhos de purificação de mistura com outras espécies dos mesmos orixás.
Pau-pereira: Não é aplicada nas obrigações de ori, mas é usada em banhos de descarrego ou limpeza.
Pessegueiro: É utilizado flores e folhas, em quaisquer obrigações de ori. Pois esta propicia melhores condições mediúnicas, destruindo fluidos negativos e afugentando Eguns.
Pixirica – Tapixirica: Aplica-se somente o uso das folhas, de forma benéfica como todas as Ervas devem ser utilizadas.
Romã: Usada em banhos de limpeza dos filhos do orixá dos ventos.
Sensitiva – Dormideira: Somente é utilizada em banhos de descarrego.
Taioba: Sem aplicação nas obrigações de cabeça. Porém muito utilizada na cozinha sagrada de Xangô. Dela prepara-se um esparregado de Erê (muito conhecido como caruru) esse alimento leva qualidades de verduras mas sempre tem a complementá-lo a taioba.
Taquaruçu – Bambu-amarelo – Bambu-dourado: Os galhos finos, com folhas, servem para realizar sacudimentos pessoais ou domiciliares. É empregado ainda para enfeitar o local onde se tem Egun assentado. ( Isso nas Religiões que cultuam Egum, a Umbanda não cultua Egum. Os espiritos trabalhadores na Umbanda são Eguns de Luz, divergentes de Eguns de Culto ou Eguns sofredores. A palavra Egum significa Espírito que já sofreu desencarne. Um dia todos nós seremos Eguns, por isso vamos trabalhar bem essa oportunidade de evolucão para sermos bons Eguns.)
Tiririca: Sem aplicação ritualística, a não ser as batatas aromáticas, essas batatinhas que o povo apelidou de dandá-da-costa, levadas ao calor do fogo e depois reduzidas a pó que, misturado com outros, ou mesmo sozinho, funciona como pó de dança. Para desocupação de casas.
Umbaúba: Somente é usada nos ebori a espécie prateada. As outras espécies são usadas nos sacudimentos domiciliares ou de trabalho.
Urucu: Desta planta somente são utilizadas as sementes, que socadas e misturadas com um pouquinho de água e pó de pemba branca, resulta numa pasta que se utiliza para pintar a Yawô (Iniciado no Candomblé).

INDICAÇÕES DE BANHOS PARA MÉDIUNS EM DESENVOLVIMENTOS, PORÉM SEMPRE DEVEMOS CONSULTAR O GUIA ESPIRITUAL DE CHEFIA DE SUA CASA, ANTES DE QUALQUER BANHO, PARA EVITAR CHOQUE VIBRACIONAL.
Ervas específicas para o desenvolvimento mediúnico
Rosa branca, anis estrelado, jasmim, cipó prata, cipó caboclo, erva de Santa Luzia, artemísia, colônia (ou cardamono).
Elas são específicas, vão despertar a nossa percepção do mundo espiritual e a intuição. Criam um campo magnético positivo que favorece o contato entre os Guias e o médium.
Usar uma, duas ou mais dessas ervas.
É  bom acrescentar samambaia, pitanga ou guiné, que são ervas expansoras e vão atuar para o maior afloramento dos dons mediúnicos da pessoa.
Exemplos de banhos de preparação ao desenvolvimento mediúnico
 Samambaia + alfazema + guiné.
A samambaia e a guiné atuam como expansoras da mediunidade.
A alfazema é equilibradora e faz uma limpeza suave no campo energético do médium.
 Pitanga + jasmim + anis estrelado + água de coco
A pitanga tem várias propriedades: é expansora (ligada a Oxóssi), movimentadora e direcionadora (Yansã) e também é cortadora de negatividades (Ogum). Ela coloca cada coisa no seu lugar, como diz Adriano Camargo, fazendo com que a mediunidade se expanda numa direção correta e equilibrada.
Observação: As folhas de cenoura também são ervas movimentadoras e direcionadoras, lembrando um pouco a energia da folha de pitanga. Podemos usar folhas de cenoura para substituir as de pitanga, na falta desta. Nas feiras se vende a cenoura com a rama; e as folhas da rama servem para banho.
Podemos também usar:
-uma erva direcionadora (uma dessas: samambaia, pitanga, guiné, folhas de cenoura);
-uma ou mais erva específica para o desenvolvimento mediúnico (estão indicadas acima);
-e uma ou mais das seguintes ervas, que são todas equilibradoras como a alfazema:
tapete de Oxalá, levante, poejo, sálvia, alecrim, hortelã, manjericão, manjerona, camomila, erva doce, erva cidreira, louro, calêndula, cravo da Índia, folha da fortuna (ou folha da costa), folhas de goiabeira, folhas de amora, folhas de beterraba, assa-peixe, sete sangrias, erva de São João, sabugueiro, casca de laranja (dá ânimo e energia), casca de manga, cascas de frutas em geral (equilibram, restauram nosso campo energético e o fortalecem), pétalas de rosas (amarelas, cor-de-rosa, vermelhas, laranja), gengibre (potencializa a ação das outras ervas e restaura a nossa aura), mate (chá), melissa, noz moscada, girassol (pétalas e miolo- abre a intuição e é poderoso energizador).
Características de algumas ervas
 Para banhos e ou defumações com várias finalidades (Fonte: Artigos de Adriano Camargo, publicados no Jornal de Umbanda Sagrada e no blog dele):
Arruda – Ótimo protetor astral, desagrega larvas astrais e energias enfermiças. Quebra as formações energéticas negativas resultantes de acúmulos de pensamentos negativos e de atuações do baixo astral.
Alecrim– Desagrega energias enfermiças, limpa e purifica o ambiente, criando uma “esfera” de proteção; boa contra obsessão; afasta a tristeza.
Alfazema – Ajuda a equilibrar nossas energias, limpa e purifica o ambiente trazendo a paz e harmonia.
Anis-estrelado – Atua melhorando nosso humor; desperta a intuição; torna o ambiente agradável e desagrega energias negativas.
Absinto – Losna – Em banhos,ela desagrega fluidos negativos. Na defumação, afasta influência negativa.
Alho (casca) – Desagrega as energias negativas de ordem sexual, protege contra influências negativas e purifica o ambiente.
Artemísia – Quebra as correntes de pensamentos negativos e traz proteção.
Bambu – Contra influências negativas.
Botões de flor de laranjeira – Para o amor.
Camomila– Calmante, contra depressão e ansiedade.
Cana-de-açúcar (palha e bagaço) – Dá força e vigor para enfrentar as situações do dia a dia.
Canela– Condensador de fluidos benéficos, destrói miasmas astrais; afrodisíaco; atrai a prosperidade.
Cebola (casca) – Desagrega energias negativas de ordem sexual; afasta fluidos indesejados.
Capim limão / Capim Santo – Bom para acalmar e trazer bons fluidos.
Cravo – Afrodisíaco, estimulante, aumenta o magnetismo pessoal e atrai a prosperidade.
Eucalipto– Desagrega as energias negativas e enfermiças, renova nossas energias, equilibra o emocional.
Erva Doce– Acalma e harmoniza o ambiente, desagregando energias enfermiças e nocivas.
Girassol (folhas) – Excelente condensador de fluidos positivos; ajuda a aguçar a intuição.
Guiné – Quebra formas-pensamento baixas e ajuda na comunicação com os bons espíritos. Bom contra obsessões de natureza sexual.
Hortelã – Bom para proteção e contra o desânimo.
Ipê amarelo – Para harmonizar ambientes.
Laranja (flor, folhas e casca) – Estimula o amor nos tornando mais atraentes; também torna o ambiente mais agradável e “leve”.
Levante – Bom para proteção e abertura de caminhos.
Limão (casca) – Queima os fluidos negativos e enfermiços.
Lírio – Bom para nos tornar mais puros, simples e humildes; estimula nosso lado compreensivo e amoroso.
Louro (“a folha do sacerdote”) – Excelente para aguçar a intuição e para a prosperidade.
Maçã (folhas, flores e casca) – Desperta nossa sensibilidade ao amor e aumenta nosso poder magnético de atrair o que nos agrada.
Malva – Acalma e desperta a sensibilidade.
Manjericão – Ótimo para tirar as energias negativas, trazer vida ao ambiente e às pessoas; aumenta o magnetismo pessoal; atua contra a depressão e ansiedade.
Maracujá (flor) – Para fortalecer nossos laços de amizade.
Melissa – Acalma os ânimos e nos torna mais alegres; limpa e sutiliza o corpo astral.
Morango (folhas e fruto) – Desperta o prazer em todos os sentidos.
Noz moscada – Aguça a intuição, ajuda na comunicação astral e é boa para a prosperidade.
Poejo – Ótima para proteção e para acalmar os ânimos.
Pitanga (folhas) – Prosperidade e proteção.
Patchuli – Bom para o amor, a prosperidade e a intuição, fortalecendo o magnetismo pessoal.
Salsa – Usada para a proteção, afasta a negatividade.
Sálvia– Considerada a erva da saúde, serve para limpeza, proteção e intuição.
Rosa branca – Desperta o amor à espiritualidade.
Rosa vermelha - Desperta a paixão.
Rosa cor-de-rosa – Desperta o amor maternal, filial e fraternal.
Romã (casca e flores) – Utilizada para a prosperidade, protege contra as emanações provindas da inveja e do ódio.
Orquídea – Desperta a libido.
Observação de Adriano Camargo: Ao trabalhar com as essências das ervas, banhos ou defumação, estamos entrando em um universo vegetal que vai além da matéria. Assim como não somos apenas carne e as divindades não são apenas arquétipos, as plantas também possuem um “espírito vegetal” que as anima e têm seus respectivos gênios e divindades guardiãs responsáveis pela força vegetal. Portanto, ao trabalhar com ervas, entre em contato com estes espíritos, gênios e guardiões vegetais pedindo sua licença e sua força para realizarmos nossa tarefa. Dentro do conceito de divindades podemos recorrer a Oxóssi como Guardião do reino vegetal e a Ossain como gênio deste reino e da cura pelas ervas.
Receitas de Banhos e Defumação
Para depressão e purificar a aura: Salsinha, anis-estrelado e alecrim
Acabar com os males e desagregar energias negativas: Banho de cerveja
Prosperidade financeira: Salsinha com noz-moscada
Para ajudar no comércio: Alecrim, abre-caminho, hortelã, levante, girassol, cana, açúcar mascavo. (Fazer banho, defumação e passar no chão do escritório ou loja.)
Para o amor: Anis-estrelado, calêndula, rosa vermelha, patchuli, malva branca e jasmim.
Para atrair a sorte: Milho de galinha, abre-caminho, café e açúcar mascavo.
Purificar o espírito e fortalecer o mental:Levante, alecrim e hortelã.
Para a saúde, ajuda a fortalecer pessoas debilitadas: Banho de leite com levante (feito às terças e quintas feiras).
Para prosperidade: Pó de café, açúcar, louro, manjericão, folha de pitanga, hortelã.
Para descarga forte: Folhas de eucalipto, casca de alho, palha ou bagaço de cana (seco), folha de bambu, folha de pinhão roxo.
Para descarga de energias sexuais densas:Cravo, canela, casca de alho roxo, erva-doce, casca de limão.
Para cansaço ou depressão: sementes de girassol, semente de imburana, anis-estrelado. (Exercícios respiratórios ajudam muito. Deixar no ambiente o preparado com essas ervas, de modo que o vapor fique no ar; respirar com calma, sem pressa e sem esforço.)
Contra a insônia: Pétalas de rosa, erva-sândalo, hortelã e cravo da Índia.
Para afastar a obsessão e alcoolismo: Alho, salsão, arruda, guiné, espada de São Jorge, folha de fumo, folha de mangueira, levante e cipó mil-homens
Para abrir caminhos: Açucena, agrião, angico, aroeira e espada de São Jorge
Para ajudar no desenvolver da espiritualidade: Jasmim, anis-estrelado e alfazema.
As ervas acima servem para banhos e defumações. Para defumar, as ervas precisam estar secas.

DEFUMAÇÃO para prosperidade: Noz moscada, cana, incenso (resina) , folha de louro, canela em pó, arroz com casca e alfazema
DEFUMAÇÃO para descarrego de energias pesadas: Manjericão, alecrim, mirra (resina), alfazema e arruda.
(Obs.: O incenso e a mirra são resinas e servem apenas para defumação. NÃO se usa resina para banhos.)