QUARTA-FEIRA, 9 DE NOVEMBRO DE 2011
O USO DO AZEITE
DE OLIVA
Na Umbanda o azeite de oliva é uma
fonte de extremo poder pois é a somatória de forças regentes da Natureza. A
raiz da oliveira chega a 6 metros de profundidade com grande possibilidade de
conter água, nasce sob qualquer condição e em qualquer lugar: vales, montanhas,
entre pedras. Mesmo estando velha ou doente nunca deixam de nascer novos ramos,
estando cortada ou queimada ainda assim novos ramos emergirão da raiz e demora
aproximadamente 15 anos para fornecer a primeira colheita.
Por tudo isso podemos dizer que a oliveira tem características muitos próximas
às do ser humano e que, simbolicamente, Deus compara a oliveira a nós. É
símbolo de excelência, de força, pureza, simplicidade e benção Divina.
Nos sacramentos da Umbanda, como batismo, confirmação e extrema-unção, o azeite
de oliva é muito importante pois, além dessa maravilhosa simbologia, ele tem a
função de purificar o corpo astral, equilibrar os chacras e alinhar o nosso
eixo magnético, equilibrando o fluxo energético e melhorando a percepção
espiritual, o que facilita a comunicação com o plano astral.
Sendo assim, é altamente aconselhável utilizar o azeite, principalmente quando
consagrado ou cruzado por um Guia Espiritual, antes de um desenvolvimento
mediúnico ou de uma gira. Também é muito indicado no caso de dores no corpo,
dores de cabeça e pancadas, principalmente aquelas que aparecem em nosso corpo
misteriosamente. Sua utilização se potencializa com o acréscimo de outros
elementos como pedras, minerais, vegetais, raízes, energia solar, lunar etc,
uma vez que, com esses elementos adicionados, o azeite tem seu poder de ação
ampliado.
O azeite também pode ser usado nos ambientes como, por exemplo, em batentes de
portas e janelas, embaixo da cama, na soleira da entrada da casa, na mesa do
escritório etc. A forma apropriada de usar o azeite nesses pontos é fazendo o
sinal da cruz criando campos de força que geram uma tela de proteção capaz de
absorver e diluir todo e qualquer negativismo que passar por ela, além de
fechar buracos energéticos e portais magísticos negativos.
Como viram, o azeite de oliva é bastante importante e uma maravilhosa
ferramenta de trabalho para os Guias Espirituais. Não deixem de utilizar este
poderoso elemento apenas por falta de conhecimento.
Busquem, procurem, estudem e façam a diferença pela Umbanda, com fundamento, é
claro!
Texto de Mãe Monica Caraccio.
PEREGUM, PAU D’ÁGUA ou IPEREGUM:
Uma erva de uso extremamente ritual difere em suas
cores para diferenciar os orixás que pegam cada uma delas e são extremamente
apreciadas para rituais de sacudimento, acompanhadas de outras ervas ou não,
muito utilizadas também em banho de amaci ou que antecedem cada trabalho de seu
respectivo Orixá.
Formas de uso: Banho de sacudimento.
Orixás: De acordo com as cores, sendo verde de Ogum, verde e amarelo de
Oxóssi e Logunedé, verde e branco de Ossain, vermelho de Oyá e Xangô.
Características: São folhas lisas e compridas, um pouco mais estreitas e
menores do que a colônia, por exemplo, encontradas nas cores acima citadas.
O Peregum vermelho (Xangô e Oyá) também é chamado de folha de fogo.
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MANJERICÃO:
A erva boa pra tudo, esta é a melhor definição do
manjericão que é bastante conhecido na cozinha em forma de cozimento.Tem como
principal característica litúrgica o poder de elevação espiritual por isso é
muito utilizada em banho da coroa, amaci.
Formas de uso: Banho e chá.
Orixás: Oxalá.
Características: Pequenas folhas ovais arredondadas de coloração verde
clara inflorência em espigas.
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ALFAVACA, ERVA DE BOIADEIRO ou MANJERICÃO DE FOLHA LARGA:
Esta erva é muito utilizada pelos caboclos em rituais de sacudimento
(geralmente junto com peregum) tem suas folhas aromáticas, estimulantes e
diuréticas. Aplica-se nos casos de ardor ao urinar, enfermidades dos
intestinos, estômago, rins e bexiga. Externamente usa-se para gargarejo em
casos de dor de garganta, aftas, etc.
Com o chá das folhas, ou com o chá das sementes em maceração, preparam-se
compressas que as mães lactantes aplicam sobre os bicos dos seios afetados.
Forma de uso: chá, sacudimento, gargarejo.
Orixás: Oxalá, Oxossi, Oxum.
Características: Planta muito cheirosa de folhas ovais ou oval – elípticas,
compridas. Inflorência em espigas.
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ARRUDA:
Mais uma erva bastante usada ritualisticamente, conhecida por todos e ao
mesmo tempo requer muitos cuidados, tanto no sentido litúrgico como medicinal.
Seu uso litúrgico é bastante vasto, principalmente como amuleto e banhos, porém
este último não pode ser aplicado na cabeça, salvo filhos de Ogum e Exu, os
Orixás desta erva.
Pó da folha seca: Seu uso medicinal é bastante moderado, pois tem ação
vermicida (ótimo contra pulgas e piolhos), porém perigoso.
Durante a gravidez a arruda tem um efeito especial sobre o útero,
ocasionando hemorragia grave, levando ao aborto e à morte. “Acrescentamos que o
aborto é raro e que a administração desta substância com um fim criminoso
(aborto)”, pode acarretar a morte da mãe sem que haja parto”. (Dictionnaire des
Plantes Medicinales, Pg. 541, Pelo Dr. A. Héraud).
Repetimos a advertência que, tratando-se de uma planta muito ativa, só
deve ser administrada com muita prudência, quando usada internamente.
O chá de arruda é bom calmante e trata urina presa. (MAS CUIDADO)
Formas de uso: Amuleto, pó externamente e chá.
Orixás: Ogum e Exu.
Características: É um sub-arbusto com folhas pequenas verdes claras
fortemente aromáticas.
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LOURO:
Outra erva muito conhecida nas cozinhas, como condimento e tempero e que
também tem qualidades litúrgicas e medicinais, no ritual é muito utilizada em
defumação e banho para atrair prosperidade. Tem bons resultados para combater a
ausência da menstruação (amenorréia) em forma de chá, ou no combate da
nevralgia e reumatismo fazendo fricções com o azeite extraído das folhas, sobre
as partes doloridas.
Forma de Uso: Defumação, banho e chá.
Orixás: Yansã / Oyá
Características: Árvore de tronco liso.
Folhas semelhantes às da laranjeira, são mais duras que o normal, como se estivessem
secas.
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GUINÉ, PIPI ou AMANSA SENHOR:
Uma erva muito utilizada por caboclos e pretos velhos em suas mirongas.
Excelente para banho de descarrego e sacudimento. Usa-se colocar uma folha sob
o pé para atrair coisas boas.
Importante, seu uso interno é altamente restrito, apesar de ter funções
medicinais, as doses teriam que ser mínimas e muito bem administradas para não
causar efeitos nocivos que podem levar inclusive à morte.
Externamente, o guiné tem diversas aplicações analgésicas. Emprega-se as folhas
machucadas, em compressas, para acalmar as dores de cabeça, dores reumáticas,
etc.
Forma de Uso: Banhos e compressas externas, proibido uso interno.
Orixás: Oxossi
Características: Sub-arbusto de até de um metro e meio de altura, ramos eretos,
folhas médias e verde clara.
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ALECRIM:
Esta também é uma erva utilizada para quase tudo nos rituais, mau
olhado, quebrante, etc. Seu uso medicinal está voltado para o coração, como um
tônico, mas pode ser dilatador seu efeito, deve-se tomar cuidado com a
quantidade do uso.
Não confundir com alecrim do cruzamento, também conhecido por alfazema do
Brasil, ou alecrim do norte, como é conhecido na Bahia, este já tem maior
aplicação litúrgica no seu poder de afastar Egum.
Formas de uso: Alecrim – Chá
Alecrim do Cruzamento – Banho, defumação, pó e sacudimento
Orixás: Oxalá, Oxóssi.
Características: Alecrim – Folhas opostas cruzadas, e estreitas, de bordas
voltadas para baixo de coloração verde escuras, exala cheiro aromático, forte e
agradável.
Alecrim de Cruzamento – Caule estirado esgalhado, com folhas bem pequenas e
verdes.
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EGENDA:
Esta planta tem a excelente função de auxiliar o desenvolvimento dos
novos médiuns, usado em banhos. Tem o poder de trazer logo os guias do filho de
santo. Formas de Uso: Banho antes dos trabalhos.
Orixás: Ogum
Características: Planta rasteira, com folhas de coloração verde e roxa,
geralmente verde por cima e roxa por baixo, mas podendo variar.
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ABRE CAMINHO ou PERIQUITINHO DE OGUM:
Sua aplicação é também de cunho litúrgico. Nas formas de banho de
defesa, sacudimento e defumação, com o principal objetivo de abrir os caminhos
seja no trabalho ou na vida pessoal.
Os pós feitos de suas folhas secas e trituradas servem para misturar no pó de
pemba ou pó de abre caminho. Também se usa a folha seca no meio da
carteira profissional ou da carteira (a exemplo do acocô) e o correto é
devolver a folha de onde foi retirada.
Orixás: Ogum
Características: Folhas bem finas e de coloração roxa de um lado e verde
do outro.
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GUACO, ERVA DE COBRA ou CIPÓ CATINGA:
Esta erva veio do Peru e era utilizada pelos incas contra picadas de cobras
e de insetos venenosos usando uma folha para uma xícara de água.
Os índios utilizavam a folha do guaco em banhos para afastar a cobra
humana.Da folha desta planta prepara-se xarope de bom efeito contra a bronquite
e as tosses rebeldes (derrete-se o açúcar junto com as folhas picadas,
acrescenta água e ferve até engrossar, pode adicionar mel no final)
Formas de uso: chá, xarope e banho.
Orixás: Yansã / Oyá
Características: Planta trepadeira com folhas totalmente verdes e de espessura
mais grossa, flores brancas.
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MÃO DE DEUS:
Muito receitada para combater vícios de drogas (cigarro, bebida, etc)
utilizando na forma de chá, também se utiliza muito em rituais de sacudimento e
em pó.
Coloca sob o travesseiro para fazer dormir. O fruto maduro, por infusão,
é usado contra hemorróidas.
Formas de uso: Chá, pó, sacudimento.
Orixás: Oxalá
Características: Cipó muito comum em terrenos abandonados, suas folhas
lembram a palma de uma mão divididas em cinco lobos, flores amarelas.
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TERRAMICINA ou PERNA DE SARACURA:
Bom para infecções, internas ou externas, excelente depurativo do
sangue, utiliza-se em forma de chá de hora em hora ou de 2 em 2 horas. A
exemplo do guaco também é utilizado contra picadas venenosas, e antibiótico.
Formas de uso: Chá
Orixás: Xangô e Yansã / Oyá.
Características: Caule e folhas arroxeadas.
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COLÔNIA ou COLÔNIA DO NORTE:
Uma das folhas mais importantes e utilizadas na Umbanda e Candomblé. Tem
como principal característica litúrgica ser o maior contra Egum que existe.
Formas de uso: Defumação e Banho.
Orixás: Yemanjá e Oxalá
Características: Folhas grandes, lisas e longas de coloração verde.
ÁGUA UM SANTO REMÉDIO.
IMPORTANTE: ÁGUA COM ESTÔMAGO VAZIO
*ATENÇÃO: EM QUALQUER SINAL DE DESIQUILÍBRIO NA SAÚDE, SEMPRE UM
MÉDICO DEVE SER CONSULTADO, BEM COMO AS ORIENTAÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE,
DEVERÃO SER SEMPRE SEGUIDAS. Isaias Pintto
Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência...
Água com estômago vazio!!! Leiam, super interessante
Um cardiologista diz que se todos que receberem esta
mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a
certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.
Beba água com estômago vazio.
Hoje é muito popular, no Japão, beber água imediatamente ao
acordar. Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores.
Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.
Para doenças antigas e modernas, este tratamento com água
tem sido muito bem sucedido....
Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para
as seguintes doenças:
Dores de cabeça, dores no corpo, problemas cardíacos,
artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma,
tuberculose, meningite, problemas do aparelho urinário e doenças renais,
vômitos, gastrite, diarréia, diabetes, hemorróidas, todas as doenças oculares,
obstipação, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e
garganta.
Método de tratamento:
1. De manhã e antes de escovar os dentes, beber 2 copos de
água.
2. Escovar os dentes, mas não comer ou beber nada durante 15
minutos.
3. Após 15 minutos, você pode comer e beber normalmente.
4. Depois do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou
beber nada durante 2 horas.
5.. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 2 copos de
água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar
gradualmente...
6. O método de tratamento cura os doentes e permite aos
outros desfrutar de uma vida mais saudável.
A lista que se segue apresenta o número de dias de
tratamento que requer o tratamento das principais doenças:
1. Pressão Alta - 30 dias.
2. Gastrite - 10 dias.
3. Diabetes - 30 dias.
4. Obstipação - 10 dias.
5. Câncer - 180 dias.
6. Tuberculose - 90 dias.
7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento por
apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diariamente.
Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No
entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente.
É melhor continuarmos o tratamento mesmo depois da cura,
porque este procedimento funciona como uma rotina nas nossas vidas. Beber água
é saudável e dá energia.
Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente
com as refeições, e não água fria.
Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água
fria para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar!
Para quem gosta de beber água fria.
Beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a
refeição solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda
a digestão.
Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela
reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato
gastrointestinal. Isto retarda a digestão, fazendo acumular gordura em nosso
organismo e danifica o intestino.
É melhor tomar água morna, ou se tiver dificuldade, pelo
menos água natural.
Nota muito grave - perigoso para o coração:
As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques
cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo.
Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula.
Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco.
Náuseas e suores intensos são sintomas muito comuns.
60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não
conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo...
Sejamos cuidadosos e vigilantes. Quanto mais se sabe, maior
chance de sobrevivência....
EXU E SUAS ERVAS
Amendoeira: Seus galhos são usados nos locais em que o homem exerce suas
atividades lucrativas. Na medicina caseira, seus frutos são comestíveis, porém
em grande quantidades causam diarréia de sangue. Das sementes fabrica-se o óleo
de amêndoas, muito usado para fazer sabonetes por ter efeitos emolientes, além
de amaciar a pele.
Amoreira: Planta que armazena fluidos negativos e os solta ao entardecer; é
usada em culto a Eguns das Religiões que os cultuam, na Umbanda não é cultuado
Egum, mas as Entidades trabalhadoras que já encarnaram são chamados Eguns de
Luz, pois todo aquele que já desencarnou é Egum.
Angelim-amargoso: Muito usado em marcenaria, por tratar-se de madeira de lei. Nos
rituais, suas folhas e flores são utilizadas nos abô dos filhos de Nanã, e as
cascas são utilizadas em banhos fortes com a finalidade de destruir os fluidos
negativos que possam haver, realizando um excelente descarrego.
Aroeira: Nos terreiros de Candomblé este vegetal pertence a Exu e tem aplicação
nas obrigações de cabeça, nos sacudimentos, nos banhos fortes de descarrego e
nas purificações de pedras.
Arrebenta Cavalo : No uso
ritualístico esta erva é empregada em banhos fortes do pescoço para baixo, em
hora aberta. É também usado em magias para atrair simpatia.
Arruda: Planta aromática usada nos rituais porque Exu a indica contra maus
fluidos e olho-grande. Suas folhas miúdas são aplicadas nos ebori, (Eborí=
Ebó= oferenda + Or í= cabeça, isso no Candomblé ) galhos são usados banhos de
limpeza ou descarrego, Se houver energias negativas será fácil de perceber,
pois se o ambiente estiver realmente carregado a arruda morre. Ela é também
usada como amuleto para proteger do mau-olhado.
Avelós – Figueira-do-diabo: Seu uso se restringe a purificação das pedras do orixá antes de serem
levadas ao assentamento; é usada socada.
Azevinho: Muito utilizada na magia branca ou negra, ela é empregada nos pactos
com entidades.
Bardana: Aplicada nos banhos fortes, para livrar o sacerdote das ondas
negativas e eguns.
Beladona: Nas cerimônias litúrgicas só tem emprego nos sacudimentos domiciliares
ou de locais onde o homem exerça atividades lucrativas. Trabalhos feitos com os
galhos desta planta também provocam grande poder de atração. Pouco usada pelo
povo devido ao alto princípio ativo que nela existe.
Beldroega: Usada na purificação das pedras de Exu.
Brinco-de-princesa: É planta sagrada de Exu. Seu uso se restringe a banhos fortes para
proteger os filhos deste orixá no Candomblé, na Umbanda respeitamos outras
casas, mas não cultuamos Exu como Orixá Regente.
Cabeça-de-nego: No ritual a rama é empregada nos banhos de limpeza e o bulbo nos
banhos fortes de descarrego.
Cajueiro: Também vegetal de Exu. Cozinhar as cascas em um
litro e meio de água por cinco minutos e depois fazer gargarejos, combate o mau
hálito.
Cana-de-açúcar: Suas folhas secas e bagaços são usadas em defumações para purificar o
ambiente antes dos trabalhos ritualísticos, pois essa defumação afugenta eguns.
Cardo-santo: Essa planta afugenta os males, vibra para o aparecimento de animal
perdido e faz cair os vermes do corpo dos animais.
Catingueira: É muito empregada nos banhos de descarrego. Seu sumo serve para fazer
a purificação das pedras.
Cebola-cencém: Essa cebola é de Exu e nos rituais seu bulbo é usado para os
sacudimentos domiciliares. É empregada da seguinte maneira : corta-se a cebola
em pedaços miúdos e, sob os cânticos de Exu, espalha-se pelos cantos dos
cômodos e embaixo dos móveis; a seguir, entoe o canto de Ogum e despache para
Exu. Este trabalho auxilia na descoberta de falsidades e objetos perdidos.
Cunanã: Seu uso restringe-se aos banhos de descarrego e limpeza. Oferta-se
também para Exu.
Erva-preá: Empregada nos banhos de limpeza, descarrego, sacudimentos pessoais e
domiciliares. O povo usa a fervura desta erva como aromatizante. Banhos
quentes desta fervura melhoram as dores nas articulações, causadas pelo
artritismo.
Facheiro-Preto: Aplicada somente nos banhos fortes de limpeza e descarrego.
Fedegoso Crista-de-galo: Esta erva é utilizada em banhos fortes, de descarrego, pois é eficaz
no afastamento de Eguns e causadores de enfermidades e doenças. Seus galhos
envolvem os ebós de defesa. Com flores e sementes desta planta é feito um pó, o
qual é aplicado sobre as pessoas e em locais; é denominado “o pó que faz bem”.
Fedegoso: Misturada a outras ervas pertencentes a Exu, o fedegoso realiza os
sacudimentos domiciliares. É de grande utilidade para limpar o solo onde foram
riscados os pontos de Exu e locais de despacho pertencentes ao Senhor da
liberdade.
Figo Benjamim: Erva usada na purificação de pedras ou ferramentas e na preparação do
fetiche de Exu. É empregada também em banhos fortes nas pessoas obsediadas.
Figo do Inferno: Somente as folhas pertencentes a este vegetal são de Exu. Na liturgia,
ela é o ponto de concentração de Exu.
Folha da Fortuna: É empregada em todas as obrigações de cabeça, em banhos de limpeza ou
descarrego e nos abôs de quaisquer filhos-de-santo.
Juá – Juazeiro: É usada para complementar banhos fortes e raramente está incluída nos
banhos de limpeza e descarrego.
Jurema Preta: Tanto na Umbanda quanto no Candomblé, a Jurema Preta é usada nos
banhos de descarrego e nos ebó de defesa.
Jurubeba: Utilizada em banhos preparatórios de filhos recolhidos, no Rito
de Candomblé em certas situações.
Lanterna Chinesa: Utilizada em banhos fortes para descarregar os filhos atacados por
eguns. Suas flores enfeitam a casa de Exu.
Laranjeira do Mato: Seu uso se restringe a banhos fortes, de limpeza e descarrego.
Mamão Bravo: Planta utilizada nos banhos de limpeza, descarrego e nos banhos
fortes. Além de ser muito empregada nos ebó de defesa, sendo substituída de
três em três dias, porque o orixá exige que a erva esteja sempre nova.
Maminha de Porca: Somente seus galhos são usados no ritual e em sacudimentos domiciliares.
Mamona: Suas folhas servem como recipiente para arriar o ebó de Exu. Suas
sementes socadas vão servir para purificar o otá de Exu.
Mangue Cebola: No ritual, a cebola é usada nos sacudimentos domiciliares. Corte a
cebola em pedaços miúdos e, entoando em voz alta o canto de Exu, a espalhe pela
casa, nos cantos e sob os móveis.
Mangueira: É aplicada nos banhos fortes e nas obrigações de ori, misturada com
aroeira, pinhão-roxo, cajueiro e vassourinha-de-relógio, do pescoço para baixo.
Ao terminar, vista uma roupa limpa. As folhas servem para cobrir o terreiro em
dias de abaçá.
Manjerioba: Utilizada nos banhos fortes, nos descarregos, nas limpezas pessoais e
domiciliares e nos sacudimentos pessoais, sempre do pescoço para baixo.
Maria Mole: Aplicada nos banhos de limpeza e descarrego, muito procurada para
sacudimentos domiciliares.
Mata Cabras: Muito utilizado para afugentar eguns e destruir larvas astrais. As
pessoas que a usam não devem tocá-la sem cobrir as mãos com pano ou papel, para
depois despachá-la no ponto de força de Exu.
Mata Pasto: Seus galhos são muito utilizados nos banhos de limpeza, descarrego,
nos sacudimentos pessoais e domiciliares.
Mussambê de Cinco Folhas: Obs.: Sejam eles de sete, cinco, ou três folhas, todos possuem o mesmo
efeito, tanto nos trabalhos rituais, quanto na medicina caseira. Esta erva é
utilizada por seus efeitos positivos e por serem bem aceitas por Exu no ritual
de boas vindas.
Ora-pro-nobis: É erva integrante do banho forte. Usada nos banhos de descarrego e
limpeza. É afugentadora de eguns e destroi larvas negativas, além de entrar nos
assentamentos dos mensageiros Exus.
Palmeira Africana: Suas folhas são aplicadas nos banhos de descarrego ou de
limpeza.
Pau D’alho : Os
galhos dessa erva são utilizados nos sacudimentos domiciliares e em banhos
fortes, feitos nas encruzilhadas, misturadas com aroeira, pinhão branco ou
roxo. Na encruzilhada (sempre de terra) em que tomar o banho, arrie um
mi-ami-ami, oferecido a Exu, de preferência em uma encruzilhada ( de terra )
tranqüila.
Picão da Praia: Não possui uso ritualístico. Mas respeitada com Erva de Exu.
Pimenta Darda: “Aplicada em banhos fortes e nos assentamentos de Exu.
Pinhão Branco : Aplicada
em banhos fortes misturadas com aroeira. Esta planta possui o grande valor de
quebrar encantos e em algumas ocasiões substitui o sacrifício de
Exu. Porém, deve-se ter cuidado com seu leite, pois contém uma
terrível nódoa que inutiliza as roupas.
Pinhão Coral: Erva integrante nos banhos fortes e usadas nos de limpeza e descarrego
e nos ebó de defesa.
Pinhão Roxo: No ritual tem as mesmas aplicações descritas para o pinhão branco. É
poderoso nos banhos de limpeza e descarrego, e também nos sacudimentos
domiciliares, usando-se os galhos.
Pixirica – Tapixirica : No ritual faz parte do axé de Exu e Egun. Dela se faz um excelente pó
de mudança que propicia a solução de problemas. O pó feito de suas folhas é
usado na magia maléfica ou seja nem pensem em usá-la negativamente pois
Umbandista só vibra Amor e sabemos que quem o mal pensa ou mal vibra, será
servido ao mal e pelo mal será dilacerado. Lei de causa e efeito.
Quixambeira: É aplicada em banhos de descarrego e limpeza para afastamento de eguns
e ao pé desta planta são arriadas obrigações a Exu e a Egun ( Nas religiões que
os cultuam, Umbanda não cultua Egum, somente recebemos as vibrações
de "Eguns de Luz" - LEMBRANDO que Egum é espírito de morto, ou seja
alguém que já desencarnou um dia. Um Caboclo, Preto Velho, Cigano e outros
trabalhadores da Luz são Eguns de Luz, pois já viveram na carne um dia.
).
Tamiaranga: É destinada aos banhos fortes, banhos de descarrego e
limpeza. É usada nos ebó de defesa.
Tintureira: Utilizada nos banhos fortes, de limpeza ou descarrego. Bem
próximo ao seu tronco são arriadas as obrigações destinadas a Exu.
Tiririca: Esta plantinha de escasso crescimento apresenta umas pequeninas
batatas aromáticas. Estas são levadas ao fogo e, em seguida, reduzida a pó, o
qual funciona como pó de mudança no ritual. Serve para desocupar casas e, colocadas
embaixo da língua, desodoriza o hálito e afasta eguns.
Urtiga Branca : É
empregada nos banhos fortes, nos de descarrego e limpeza e nos ebó de defesa.
Faz parte nos assentamentos.
Urtiga Vermelha: Participa em quase todas as preparações do ritual, pois entra nos
banhos fortes, de descarrego e limpeza. É axé dos assentamentos de Exu e
utilizada nos ebó de defesa. Esta planta socada e reduzida a pó, produz um pó
benfazejo.
Vassourinha de Botão: Muito empregada nos sacudimentos pessoais e domiciliares.
Vassourinha de Relógio : Ela somente participa nos sacudimentos domiciliares.
Xiquexique: Participa nos banhos fortes, de limpeza ou descarrego. São axé nos
assentamentos de Exu.
IANSÃ E SUAS
ERVAS
Alface: É empregada nas obrigações de Egun, e em sacudimentos. Ótimo para
os casos de insônia, usando as folhas ou o pendão floral. Além de chamar o
sono, pacifica os nervos.
Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras
dos orixás Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos
e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.
Angico-da-folha-miúda – Cambuí: Só possui aplicação na medicina caseira
a casca ou os frutos em infusão no vinho do porto ou otin (cachaça), age como
estimulador do apetite. Os frutos em infusão, também fornecem um licor
saboroso, do mesmo modo combate a dispepsia (indigestão).
Bambu: É um poderoso defumador contra Kiumbas. O banho também é excelente
contra perseguidores.
Cambuí amarelo: Só é utilizado em banhos de descarrego.
Catinga-de-mulata – Cordão-de-Frade –
Cordão-de-São-Francisco: Seu uso ritualístico se
restringe aos banhos de limpeza e descarrego dos filhos de Iansã Oyá.
Cordão-de-Frade verdadeiro: Essa planta é aplicada em banhos tonificantes da aura e limpezas em
geral.
Cravo-da Índia – Cravo-de- Doce: Entra em quaisquer obrigações de cabeça e nos abô. Participa dos
banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence. Ótimo nos banhos
aromáticos.
Dormideira sensitiva: Não conhecido seu uso ritualísticos, apesar te ter
fundamentos hipinóticos.
Espirradeira – Flor-de-São-José: Participa de todas as obrigações nos cultos afro-brasileiros. Esta
planta é utilizada nas obrigações de cabeça, nos abô (banho de firmeza) e nos
abô de ori (banho de cabeça ) no Candomblé. Pertence aos orixás Xangô e Yansã,
porém há, ainda, um outro tipo branco que pertence a Oxalá.
Eucalipto-limão: de grande aplicação nas obrigações de cabeça e nos
banhos de descarrego ou limpeza dos filhos de orixá.
Flamboiant: Não é utilizado em obrigações de cabeça, sendo usado somente em
algumas casas de banhos de purificação dos filhos dos orixás. Porém suas flores
tem vasto uso, como ornamento, enfeite de obrigação ou de mesas em que estejam
arriadas as obrigações.
Gengibre-zingiber: São aplicados os rizomas, a raiz, que se adiciona ao aluá e a outras
bebidas. O povo costuma dizer que é também ingrediente no amalá de Xangô.
Gitó-carrapeta – bilreiro: É de hábito ritualístico empregá-la em banhos
de limpeza e purificação dos filhos do orixá a que se destina.
Hortelã-da-horta – Hortelã-verde: Muito usada na culinária sagrada.
Entra nas obrigações de cabeça alusivas a qualquer orixá. Participa do abô
(Banho de firmeza) dos filhos-de-santo.
Jenipapo: As folhas servem para banhos de descarrego e limpeza.
Lírio do Brejo: São usados folhas e flores nas obrigações de ori, nos abô (banho de
firmezas) e nos banhos de limpeza ou descarrego.
Louro – Loureiro: Planta que simboliza a vitória, por isso pertence a Oyá. Não tem
aplicação nas obrigações de cabeça, mas é usada nas defumações caseiras para
atrair recursos financeiros. Suas folhas também são utilizadas para ornamentar
a orla das travessas em que se coloca o acarajé para arriar em oferenda a
Iansã.
Mãe-boa: Seu uso se restringe somente aos banhos de limpeza. Muito usada
pelo povo contra o reumatismo, em chá ou banho.
Manjericão-roxo: Empregado nas obrigações de ori dos filhos pertencentes ao orixá do
trovão. Colhido e seco, previne contra raios e coriscos em dias de tempestades,
usando o defumador.
Maravilha bonina: Utilizada nas obrigações de Ori relativas a Oyá Ebori, lavagem de
contas e feitura de santo no Candomblé.
Mimo-de-vênus – Amor-agarradinho:
Aplica-se folhas, ramos e flores, em banhos de purificação dos filhos de Yansã
Oyá. Muito usada na magia amorosa, circundando um prato e metade para dentro do
prato e metade para fora; regue a erva com mel de abelhas e arrie em uma moita
de bambu.
XANGÔ E SUAS
ERVAS
Alevante – Levante: Usada em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de
limpeza de filhos de santo.
Alfavaca-roxa: Empregada em todas as obrigações de cabeça e nos abô dos filhos deste
orixá. Muito usada em banhos de limpeza ou descarrego.
Mil-homens: Tem grande aplicação na magia de amor, em banhos de mistura com manacá
(folhas e flores), para propiciar ligações amorosas, aproximando os sexo
masculino.
Aperta-ruão: Os babalorixás a utilizam nas obrigações de cabeça; no caso dos filhos
do trovão é usada a nega-mina.
Azedinha – Trevo-azedo –
Três-corações: É popularmente conhecida como três
corações, sem função ritualística.
Caferana-Alumã: São utilizadas nas aplicações de cabeça e nos abô.
Cavalinha – Milho-de-cobra: Aplicada nas obrigações de cabeça, nos abô e como axé nos
assentamentos dos dois orixás.
Eritrina – Mulungu: Tem plena aplicação nas obrigações de cabeça e nos banhos de limpeza
dos filhos de Xangô.
Erva-das-lavadeiras –
melão-de-São-Caetano: Não possui utilização nas
obrigações do ritual, mesmo assim é planta de Xangô.
Erva-de-São-João: Utilizada nas obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego.
Erva-grossa – Fumo-bravo: Empregada nas obrigações de cabeça, particularmente nos ebori e como
axé do orixá.
Mimo-de-vênus – Amor-agarradinho: Aplica-se folhas, ramos e flores, em banhos de purificação dos filhos
de Oyá. Muito usada na magia amorosa, circundando um prato e metade para dentro
do prato e metade para fora; regue a erva com mel de abelhas e arrie em uma
moita de bambu.
Morangueiro: Aplicação restrita, já que se torna difícil encontrá-la em qualquer
lugar.
Mulungu: Empregada em obrigações de cabeça, em banhos de descarrego e nos abô.
Musgo-da-pedreira: Tem aplicação nos banhos de descarrego e nas defumações pessoais, que
são feitas após o banho. A defumação se destina a aproximar o paciente do bem.
Nega-mina: Inteiramente aplicada nas obrigações de ori, e nos banhos de
descarrego ou limpeza e nos abô.
Noz-moscada: Seu uso ritualístico se limita a utilização do pó que, espalhado ao
ambiente, exerce atividade para melhoria das condições financeiras. É também
usado como defumador. Este pó, usado nos braços e mãos ao sair à rua, atrai
fluidos benéficos.
Panacéia – Azougue-de-pobre: Entra nas obrigações de ori e nos banhos de descarrego ou limpeza.
Pau-de-colher – Leiteira: Usada em banhos de purificação de mistura com outras espécies dos
mesmos orixás.
Pau-pereira: Não é aplicada nas obrigações de ori, mas é usada em banhos de
descarrego ou limpeza.
Pessegueiro: É utilizado flores e folhas, em quaisquer obrigações de ori. Pois esta
propicia melhores condições mediúnicas, destruindo fluidos negativos e Eguns.
Pixirica – Tapixirica: Aplica-se somente o uso das folhas, de forma benéfica.
Romã: Usada em banhos de limpeza dos filhos do orixá dos ventos.
Sensitiva – Dormideira: Somente é utilizada em banhos de descarrego.
Taioba: Sem aplicação nas obrigações de cabeça. Porém muito utilizada na
cozinha sagrada de Xangô. Dela prepara-se um esparregado de erê (muito
conhecido como caruru) esse alimento leva qualidades de verduras mas sempre tem
a complementá-lo a taioba.
Taquaruçu – Bambu-amarelo –
Bambu-dourado: Os galhos finos, com folhas, servem
para realizar sacudimentos pessoais ou domiciliares. É empregado ainda para
enfeitar o local onde se tem Egun assentado, nas Religiões que cultuam
Egum, isso não na Umbanda.
Tiririca: Sem aplicação ritualística, a não ser as batatas aromáticas, essas
batatinhas que o povo apelidou de dandá-da-costa, levadas ao calor do fogo e
depois reduzidas a pó que, misturado com outros, ou mesmo sozinho, funciona
como pó de dança. Para desocupação de casas. Colocados em baixo da língua,
afasta eguns e desodoriza o hálito.
Umbaúba: Somente é usada nos ebori a espécie prateada. As outras espécies
são usadas nos sacudimentos domiciliares ou de trabalho.
Urucu: Desta planta somente são utilizadas as sementes, que socadas e
misturadas com um pouquinho de água e pó de pemba branca, resulta numa pasta
que se utiliza para pintar a Yawô (Iniciado do Candomblé).
OXUMARÊ E
SUAS ERVAS
Alcaparreira – Galeata: Entra em
várias obrigações do ritual, utilizando-se folhas e cascas verdes. Muito
prestigiada nos abô de preparação dos filhos para obrigação de cabeça e nos
banhos de limpeza. A medicina caseira indica como diurética, usadas as cascas
da raiz. Os frutos são comestíveis.
Altéia – Malva-risco: Muito empregada nos banhos de
descarrego e na purificação das pedras dos orixás Nanã. Oxum, Oxumarê, Yansã e
Yemanjá.
Angelicó – Mil-homens: Tem
grande aplicação na magia de amor, em banhos de mistura com manacá (folhas e
flores), para propiciar ligações amorosas, aproximando os sexo masculino.
Araticum-de-areia – Malolô :
Liturgicamente, os bantos a usam nos banhos de descarrego, sem mistura de outra
erva.
Cavalinha – Milho-de-cobra: Aplicada
nas obrigações de cabeça, nos abô e como axé nos assentamentos dos dois orixás.
Graviola – Corosol: Tem plena aplicação nos abô
dos orixás, nos banhos de abô e nos de limpeza e descarrego. É indispensável
aos filhos recolhidos para obrigações de cabeça beberem uma dose de suco pela
manhã.
Ingá-bravo: Desconhecido aplicação
ritualística, mas é uma planta de Oxumarê
Língua-de-vaca – Erva-de-sangue: Planta
empregada nas obrigações principais, nos abô e nos banhos de purificação dos
filhos do orixá. É axé para assentamentos do mesmo orixá.
OXUM E SUAS
ERVAS
Abiu-abieiro: Sem uso na liturgia. Mas erva de Oxum.
Agrião-do-Pará – Jambuaçu : É usado nas obrigações de cabeça e nos abô, para purificação de
filhos; como axé nos assentamentos da Orixá das águas doces.
Alfavaca-de-cobra : É usada em todas as obrigações de cabeça. No abô também é usada,
o filho dorme com a cabeça coberta. Antes das doze horas do dia seguinte o
emplastro é retirado, e torna-se um banho de purificação. (Isso no Candomblé).
Arapoca-branca: Suas folhas são utilizadas nas obrigações de cabeça e nos abô; no
Candomblé são usadas em sacudimentos pessoais.
Arnica-montana: Tem pouca aplicação nos rituais de Umbanda e no Candomblé.
Azedinha – Treco-azedo – Três
corações : É popularmente conhecida como
três-corações, sem função ritualística, mas respeitada com Erva de Oxum.
Bananeira: Muito empregada na culinária dos Orixás. Suas folhas forram oferendas.
Brio-de-estudante – Barbas-de-baratas: Desta erva apenas a raiz é utilizada. Ela fornece um bom corante que é
usado nas pinturas das Yawo ( Iniciado do Candomblé ), de mistura com pemba
raspada, no Candomblé.
Caferana-alumã: São utilizadas nas aplicações de cabeça e nos abô ( banhos de
firmezas).
Camará-cambará: Utilizada em quaisquer obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de
purificação.
Camomila-marcela: Tem restrita aplicação nas obrigações litúrgicas. Entretanto, é usada
nos banhos de descarrego e nos abô.
Cana-fístila – Chuva-de-ouro: Aplicada nos abô e nas obrigações de cabeça, usada também nos banhos
de descarrego dos filhos de Oxum.
Chamana-nove-horas – Manjericona: Usada em obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos
filhos de Oxum.
Cipó-chumbo: Sem uso na liturgia, mas respeitada com Erva de Oxum.
Erva-cidreira – Melissa: Sem uso na liturgia, mas respeitada como Erva de Oxum.
Erva-de-Santa-Maria : São empregadas em obrigações de cabeça e em banhos de
descarrego.
Ervilha-de-Angola – Guando: É empregada em quaisquer obrigações.
Fava-pichuri: No ritual da Umbanda e do Candomblé, usa-se a fava reduzida a pó, o
defumações que trazem bons fluidos e afugenta Eguns.
Flamboiant: Não é utilizado em obrigações de cabeça, sendo usado somente em
algumas casas, em banhos de purificação dos filhos dos orixás. Porém suas
flores tem vasto uso, como ornamento, enfeite de obrigação ou de mesas em que
estejam arriadas as obrigações.
Gengibre-zingiber: São aplicados os rizomas, a raiz, que se adiciona ao aluá e a outras
bebidas. O povo a usa nos casos de hemorragia de senhoras e contra as
perturbações do estômago, em chá.
Gigoga-amarela – Aguapê: Usado nos abô, nos ebori e banhos de limpeza, pois purifica o aura e
afugenta ou anula Eguns.
Ipê-amarelo: Aplicada somente em defumações de ambientes.
Lúca-Árvore-da-pureza: Seu pendão floral é usado plena e absolutamente, em obrigações de ori
dos filhos de Oxum.
Macaçá: Aplicação litúrgica total, entra em todas as obrigações de ori nos abô
e purificação dos filhos dos orixás.
Mãe-boa: É erva sagrada de Oxum. Só é usada nas obrigações ritualísticas, que
se restringe aos banhos de limpeza.
Malmequer – Calêndula : É usada em todas as obrigações de ori e nos abô, e nos banhos de
purificação dos filhos de Oxum.
Malmequer-do-campo: Não é aplicada nas obrigações do ritual. Mas respeitada como Erva de
Oxum.
Malmequer-miúdo: Aplicado em quaisquer obrigações de ori, nos abô e nos banhos de
limpeza dos filhos que se encontram recolhidos para feitura do santo no
Candomblé.
Orriri-de-Oxum: Entra em todas as obrigações de ori, nos banhos de limpeza.
Vassourinha-de-botão: Muito usado nos sacudimentos pessoais.
OSSÃE E SUAS
ERVAS
Amendoim: Ossaim aprecia muito e adora saboreá-lo torrado, sem casca. O amendoim
fornece um bom óleo para luz e também para a cozinha. Suas sementes são
estimulante e fortalecem as vistas e a pele, além de ser em excelente
afrodisíaco. Nos rituais, é empregado cozido e utilizado em sacudimentos, com
excelentes resultados.
Celidônia maior: É indicada pela medicina caseira como excelente medicamento nas
doenças dos olhos, usando a água do cozimento da planta para banhá-los. Seu chá
também é de grande eficácia para banhar o rosto e dar fim às manchas e panos.
Coco de Dendê: É conhecido entre os Yorubás como Adin. Sua semente, desprovida da
polpa, fornece um óleo branco, sólido, e serve para substituir a manteiga. É a
chamada manteiga de karité. Este coco é muito prestigiado pela medicina
caseira, pois debela cefaléias, anginas, fraqueza dos órgãos visuais e cólicas
abdominais. (Porém a qualquer disfunção na Saúde sempre deverá ser procurado um
Médico).
Erva de Passarinho: É muito aplicada principalmente no abô do orixá, nas obrigações
renovadas anualmente e nos abô de babalossaim. Nas renovações, esta planta é a
duodécima folha que completa o ato litúrgico renovatório.
Erva de Santa Luzia: Muito usada nas obrigações de cabeças, ebori, lavagem de contas,
feitura de santo e tiragem de zumbi. De igual maneira, também se emprega nos
abô, banhos de descarrego ou limpeza dos filhos dos orixás. A medicina popular
a consagrou como um grande remédio, por ser de grande eficácia contra o vício
da bebida. O cozimento de suas folhas é empregado contra doenças dos olhos e
para desenvolver a vidência.
Gitó – carrapeta: Sua utilização se restringe ao uso litúrgico e ritualístico. É
largamente empregada nos banhos de limpeza e purificação do orixá. Usada também
em banhos de cabeça para desenvolver a vidência, audição e intuição.
Guabira: Aplicada em todas as obrigações de cabeça, nos abô de uso geral e nos
banhos de purificação e limpeza dos filhos dos orixás.
Lágrima de Nossa Senhora: É usada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de descarrego
ou limpeza.
Narciso dos Jardins: Entra nos trabalhos em razão de ser suporte para o fetiche de Ossaim,
para o assentamento.
OBALUAYÊ E
SUAS ERVAS
Agoniada: Faz parte de todas as obrigações do deus das endemia e epidemias.
Utilizada no ebori, nas lavagens de contas e na iniciação. Esta erva purifica
os filhos-de-santo, deixando-os livres de fluidos negativos.
Alamanda: Não é utilizada em obrigações, sendo empregada somente em banhos de
descarrego.
Alfavaca-roxa: Empregada em todas as obrigações de cabeça e nos abô dos filhos deste
orixá. Muito usada em banhos de limpeza ou descarrego.
Alfazema: Empregada em todas as obrigações de cabeça. É aplicada nas defumações
de limpeza, usada também na magia amorosa em forma de perfume.
Babosa: Muito usada em rituais de Umbanda, mais especificamente em defumações
pessoais. Para que se faça a defumação, é necessário queimar suas folhas depois
de secas. Isso leva um certo tempo, devido a gosma abundante que há na babosa.
A defumação é feita após o banho de descarrego.
Araticum-de-areia – Malolô: Liturgicamente, os bantos a usam nos banhos de descarrego, em mistura
de outra erva.
Arrebenta cavalo: No uso ritualístico esta erva é empregada em banhos fortes do pescoço
para baixo, em hora aberta. É também usado em magias para atrair simpatia.
Assa-peixe: Usada em banhos de limpeza e nos ebori.
Musgo: Aplicada em todas as obrigações de cabeça referentes a qualquer orixá.
Beldroega: Usada nas purificações das pedras de orixá e, principalmente as de
Exu.
Canena Coirana: Vegetal de excelente aplicação litúrgica, pois entra em todas as
obrigações.
Capixingui: Empregada em todas as obrigações de cabeça, nos abô, nos banhos de
purificação e limpeza e, também nos sacudimentos.
Cipó-chumbo: Sem uso na liturgia, mas respeitada como Erva de Obaluayê.
Carobinha do Campo: Em alguns terreiros essa planta faz parte do ariaxé.
Cordão de Frade: É aplicada somente em banhos de limpeza e descarrego dos filhos deste
orixá.
Cebola do mato: Sem uso ritualístico. Mas respeitada como Eva de Obaluayê.
Celidônia maior: Não possui uso ritualístico. Mas respeitada como Erva de Obaluayê.
Coentro: Muito aplicada como adubo ou condimento nas comidas do orixá,
principalmente na carne e no peixe. Não é empregada nas obrigações
ritualísticas.
Cotieira: Desconhecida aplicação ritualística. Mas respeitada como Erva de
Obaluayê.
Erva-Moura: Esta erva faz parte dos banhos de limpeza e purificação dos filhos do
orixá.
Estoraque Brasileiro: Sua resina é colhida e reduzida a pó. Este pó, misturado com benjoim,
é usado em defumações pessoais. Essa defumação destina-se a arrancar males.
Figo Benjamim: Erva muito usada na purificação de pedras ou ferramentas e na
preparação do fetiche de Exu. Empregada, também, em banhos fortes para pôr fim
a padecimentos de pessoa que esteja sofrendo obsidiação ou obsessão.
Hortelã brava: Empregada em obrigações de ori, nos abô e nos banhos de purificação
dos filhos deste orixá.
Guararema: Em terreiros de Umbanda e Candomblé ela é aplicada em banhos fortes e
nos descarrego. Os galhos da erva são usados em sacudimentos domiciliares. Os
banhos fortes a que nos referimos são aplicados em encruzilhadas (de terra)– na
encruzilhada em que se tomar o banho arria-se um mi-ami-ami, oferecido a Exu. E
deve ser feito em uma encruzilhada tranqüila de terra. É um banho de
efeitos surpreendentes.
Jenipapo: As folhas servem para banhos de descarrego e limpeza.
Jurubeba: Somente usada em obrigações com objetivo de descarrego e limpeza.
Mangue Cebola: É usado apenas em sacudimentos domiciliares, utilizando o fruto, a
cebola. Procede-se assim: corta-se a cebola em pedaços miúdos e, cantando-se
para Exu, espalha-se pela casa, nos recantos, e sob os móveis. Depois cante ou
ore para Ogum, recolhendo e despachando em encruzilhada de terra ou água
corrente limpa.
Mangue vermelho: Usa-se apenas as folhas, em banhos de descarrego.
Manjericão-roxo: Empregado nas obrigações de ori dos filhos pertencentes ao orixá das
endemias. Colhido e seco, sua folha previne contra raios e coriscos em dias de
tempestades, usando o defumador. Também é usada como purificador de ambiente.
Panacéia: Entra nas obrigações de ori e banhos de descarrego ou limpeza.
Picão da praia: Apenas na Bahia alguns afirmam que esta planta pertence a
Obaluaiê. Desconhecido o uso ritualístico.
Piteira imperial: Seu uso se limita às defumações pessoais, que são feitas após o banho.
Quitoco: Usada em banhos de descarrego ou limpeza.
Sabugueiro: Não possui uso ritualístico.Respeitada como Erva de Obaluayê.
Sumaré: Não tem aplicação ritualística ou obrigações litúrgicas. Mas
respeitada Erva de Obaluayê.
Trombeteira branca: Não possui nenhuma aplicação nas obrigações de cabeça. Apenas é usada
nos banhos de limpeza dos filhos do Orixá Obaluayê.
Urtiga-mamão: Aplicada em banhos fortes, somente em casos de aproximações e
ataques de eguns. O banho emprega-se do pescoço para baixo. Esse banho
destrói larvas astrais e afasta influências perniciosas.
Velame do campo : Vegetal utilizado em todas as obrigações principais: ebori,
simples ou completo. Indispensável na feitura de santo e nos abô dos filhos
deste Orixá no Candomblé.
Velame verdadeiro : Possui plena aplicação em quaisquer obrigações de cabeça e nos
abô. Usada também nos sacudimentos.
NANÃ BURUQUE
E SUAS ERVAS
Agapanto: É um vegetal pertencente a Oxalá, Nanã e a Obaluayê. O branco é de
Oxalá e o lilás é da deusa das chuvas e do orixá das endemias e das epidemias.
É também aplicado como ornamento em pejis, e banhos dos filhos destes orixás.
Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras
dos orixá Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã e Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos
e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta ( Orientando que em caso de
qualquer problema de saúde um Médico sempre deve ser procurado ).
Angelim-amargoso – Morcegueira: Pertence a Nanã e Exu. Muito usada em carpintaria, por ser madeira de
lei. Folhas e flores são utilizadas nos abô dos filhos de Nanã. As cascas dizem
respeito a Exu; elas são aplicadas em banhos fortes de descarrego, com o
propósito de destruir os fluidos negativos.
Avenca: Vegetal delicadíssimo e mimoso. Tem emprego nas obrigações de cabeça e
nos abô embora ela mereça ser economizada em face de sua delicadeza para
ornamento.
Cedrinho: Este vegetal possui muitas variedades, todas elas pertencentes a deusa
das chuvas. Sua aplicação é total na liturgia dos cultos afro-brasileiros.
Empregado nas obrigações de cabeça, nos abô, banhos de corpo inteiro e nos de
purificação. Excelente abô de ori, tonificador da aura.
Cipreste: Aplicada nas obrigações de cabeça e nos banhos de purificação e
descarrego.
Gervão: Além de ser folha sagrada de Nanã, também é Xangô. Sem aplicação nas
obrigações rituais.
Manacá: Seu uso ritualístico se limita aos banhos de descarrego. Muito
empregada na magia amorosa. Nesse sentido, ela é usada em banhos misturada com
girassol e mil-homens.
Quaresma – Quaresmeira: Esta arboreta tem aplicação em todas as obrigações de cabeça, nos abô
e nos banhos de limpeza e purificação dos filhos da deusa das chuvas. Durante o
ritual toda a planta é aproveitada, exceto a raiz.
Quitoco: Usada em banhos de descarrego ou limpeza.
OXÓSSI E SUAS
ERVAS
Acácia-jurema: Usada em banhos de limpeza, principalmente dos filhos de Oxóssi.
Alecrim de Caboclo: Erva de Oxalá, porém mais exigido nas obrigações de Oxóssi.
Alfavaca-do-campo: Emprega-se nas obrigações de cabeça, nos banhos de descarrego e nos
abô dos filhos do orixá a que pertence.
Alfazema-de-caboclo: Conhecida popularmente como jureminha, a Alfazema é usada em todas as
obrigações de cabeça, nos banhos de limpeza ou abô e nas defumações pessoais ou
de ambientes.
Araçá – Araçá-de-coroa: Suas folhas são aplicadas em quaisquer obrigações de cabeça, nos abô e
banhos de purificação.
Araçá-da-praia: Planta arbórea pertencente a Yemanjá e a Oxóssi. É empregada nas obrigações
de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que
pertence.
Araçá-do-campo: É utilizada em banhos de limpeza ou descarrego e em defumações de
locais de trabalho.
Caapeba-pariparoba: Muito usada nas obrigações de cabeça e nos abô para as obrigações dos
filhos recolhidos. Folha de muito prestígio nos Candomblés Ketu, pois serve
para tirar mão de zumbi. (Para facilitar entendimento: Perturbação de egum,
espírito negativo )
Cabelo-de-milho: Somente o pé do milho pertence a Oxóssi; as espigas de milho em casa
propicia despensa farta. Quando secar troque-a por outra verdinha.
Capim-limão : Erva sagrada de uso constante nas defumações periódicas que se
fazem nos terreiros.
Cipó-caboclo: Muito utilizada em banhos de descarrego.
Cipó-camarão: Usada apenas em banhos de limpeza e defumações.
Cipó-cravo: Não possui uso ritualístico.
Coco-de-iri: Sua aplicação se restringe aos banhos de descarrego, empregando-se as
folhas.
Erva-curraleira: Aplicada em todas as obrigações de cabeça e nos abô dos filhos do
orixá da caça.
Goiaba – Goiabeira: É utilizada em quaisquer obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de
purificação dos filhos de Oxóssi.
Groselha – Groselha-branca: Suas folhas e frutos são utilizados nos banhos de limpeza e purificação.
Guaco cheiroso: Aplica-se nas obrigações de cabeça e em banhos de limpeza.
Popularmente, esta erva é conhecida como coração-de-Jesus.
Guaxima-cor-de rosa: Usada em quaisquer obrigações de cabeça e nos abô dos filhos do orixá
da caça. É de costume usar galhos de guaxima em sacudimentos pessoais e
domiciliares. Muito útil no caso de febres, pois a fervura das pontas,
sementes e frutos são antifebris. (Mas sempre acompanhado das orientações
Médicas, pois em qualquer distúrbio na saúde, sempre devemos procurar um
profissional da saúde).
Guiné-caboclo: Utilizado em todas as obrigações de cabeça, nos abô, para
quaisquer filhos, nos banhos de descarrego ou limpeza, etc. Indispensável na
Umbanda e no Candomblé.
Hissopo – Alfazema-de caboclo: Aplicada nos ebori e nas lavagens de contas, do mesmo modo é empregado
nos abô para limpeza dos iniciados.
Incenso-de-caboclo – Capim-limão: Usada nas defumações de ambientes e nos banhos de descarrego. O povo a
utiliza para exterminar resfriados, minorar as bronquites e, também, nas
perturbações da digestão.
Jaborandi: De grande aplicação nas várias obrigações. A medicina popular adotou
esta planta como essencial na lavagem dos cabelos, tornando-os sedosos e
brilhantes.
Jacatirão: Pleno uso em quaisquer obrigações. O seu pé, e cepa são lugares
apropriados para arriar obrigações.
Jurema branca: Aplicada em todas as obrigações de ori, em banhos de limpeza ou
descarrego e entra nos abô. É de grande importância nas defumações ambientais.
Malva-do-campo – Malvarisco: Seu uso se restringe aos banhos descarrego e limpeza.
Piperegum-verde – Iperegum-verde : Erva de extraordinários efeitos nas várias obrigações do ritual.
Piperegum-verde-e-amarelo: Tem o mesmo uso ritualístico prescrito para o piperegum de Oxóssi. Na
medicina popular é o mesmo que piperegum-verde.
Pitangatuba: Usado em quaisquer obrigações de ori, ebori, lavagem de contas.
YEMANJÁ E
SUAS ERVAS
Alevante – Levante: Usada em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de
limpeza de filhos de santo.
Alfavaca-roxa: Empregada em todas as obrigações de cabeça e nos abô dos filhos deste
orixá. Muito usada em banhos de limpeza ou descarrego.
Mil-homens: Tem grande aplicação na magia de amor, em banhos de mistura com manacá
(folhas e flores), para propiciar ligações amorosas, aproximando os sexo
masculino.
Aperta-ruão: Os babalorixás a utilizam nas obrigações de cabeça; no caso dos filhos
do trovão é usada a nega-mina.
Azedinha – Trevo-azedo –
Três-corações: É popularmente conhecida como três
corações, sem função ritualística. Mas é Erva de Yemanjá.
Caferana-Alumã: São utilizadas nas aplicações de cabeça e nos abô.
Cavalinha – Milho-de-cobra: Aplicada nas obrigações de cabeça, nos abô e como axé nos
assentamentos dos dois orixás.
Erva-das-lavadeiras –
melão-de-São-Caetano: Não possui utilização nas
obrigações do ritual. Mas respeitada como Erva de Yemanjá.
Erva-de-São-João: Utilizada nas obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego.
Erva-grossa – Fumo-bravo: Empregada nas obrigações de cabeça, particularmente nos ebori e como
axé do orixá.
Morangueiro: Aplicação restrita, já que se torna difícil encontrá-la em qualquer
lugar.
Mulungu: Empregada em obrigações de cabeça, em banhos de descarrego e nos abô.
Musgo-da-pedreira: Tem aplicação nos banhos de descarrego e nas defumações pessoais, que
são feitas após o banho. A defumação se destina a aproximar o paciente do bem.
Nega-mina: Inteiramente aplicada nas obrigações de ori, e nos banhos de
descarrego ou limpeza e nos abô.
Noz-moscada: Seu uso ritualístico se limita a utilização do pó que, espalhado ao
ambiente, exerce atividade para melhoria das condições financeiras. É também
usado como defumador. Este pó, usado nos braços e mãos ao sair à rua, atrai
fluidos benéficos.
Panacéia – Azougue-de-pobre: Entra nas obrigações de ori e nos banhos de descarrego ou limpeza.
Pau-de-colher – Leiteira: Usada em banhos de purificação de mistura com outras espécies dos mesmos
orixás.
Pau-pereira: Não é aplicada nas obrigações de ori, mas é usada em banhos de
descarrego ou limpeza.
Pessegueiro: É utilizado flores e folhas, em quaisquer obrigações de ori. Pois esta
propicia melhores condições mediúnicas, destruindo fluidos negativos e
afugentando Eguns.
Pixirica – Tapixirica: Aplica-se somente o uso das folhas, de forma benéfica como todas as
Ervas devem ser utilizadas.
Romã: Usada em banhos de limpeza dos filhos do orixá dos ventos.
Sensitiva – Dormideira: Somente é utilizada em banhos de descarrego.
Taioba: Sem aplicação nas obrigações de cabeça. Porém muito utilizada na
cozinha sagrada de Xangô. Dela prepara-se um esparregado de Erê (muito
conhecido como caruru) esse alimento leva qualidades de verduras mas sempre tem
a complementá-lo a taioba.
Taquaruçu – Bambu-amarelo –
Bambu-dourado: Os galhos finos, com folhas, servem
para realizar sacudimentos pessoais ou domiciliares. É empregado ainda para
enfeitar o local onde se tem Egun assentado. ( Isso nas Religiões que cultuam
Egum, a Umbanda não cultua Egum. Os espiritos trabalhadores na Umbanda são
Eguns de Luz, divergentes de Eguns de Culto ou Eguns sofredores. A palavra Egum
significa Espírito que já sofreu desencarne. Um dia todos nós seremos Eguns,
por isso vamos trabalhar bem essa oportunidade de evolucão para sermos bons
Eguns.)
Tiririca: Sem aplicação ritualística, a não ser as batatas aromáticas, essas
batatinhas que o povo apelidou de dandá-da-costa, levadas ao calor do fogo e
depois reduzidas a pó que, misturado com outros, ou mesmo sozinho, funciona
como pó de dança. Para desocupação de casas.
Umbaúba: Somente é usada nos ebori a espécie prateada. As outras espécies são
usadas nos sacudimentos domiciliares ou de trabalho.
Urucu: Desta planta somente são utilizadas as sementes, que socadas e
misturadas com um pouquinho de água e pó de pemba branca, resulta numa pasta
que se utiliza para pintar a Yawô (Iniciado no Candomblé).
INDICAÇÕES DE
BANHOS PARA MÉDIUNS EM DESENVOLVIMENTOS, PORÉM SEMPRE DEVEMOS CONSULTAR O GUIA ESPIRITUAL
DE CHEFIA DE SUA CASA, ANTES DE QUALQUER BANHO, PARA EVITAR CHOQUE VIBRACIONAL.
Ervas específicas para o desenvolvimento mediúnico
Rosa branca, anis estrelado, jasmim, cipó prata, cipó caboclo, erva de
Santa Luzia, artemísia, colônia (ou cardamono).
Elas são específicas, vão despertar a nossa percepção do mundo
espiritual e a intuição. Criam um campo magnético positivo que favorece o
contato entre os Guias e o médium.
Usar uma, duas ou mais dessas ervas.
É bom acrescentar samambaia, pitanga ou guiné, que são ervas
expansoras e vão atuar para o maior afloramento dos dons mediúnicos da pessoa.
Exemplos de banhos de preparação ao desenvolvimento mediúnico
Samambaia + alfazema + guiné.
A samambaia e a guiné atuam como expansoras da mediunidade.
A alfazema é equilibradora e faz uma limpeza suave no campo energético
do médium.
Pitanga + jasmim + anis estrelado + água de coco
A pitanga tem várias propriedades: é expansora (ligada a Oxóssi),
movimentadora e direcionadora (Yansã) e também é cortadora de negatividades
(Ogum). Ela coloca cada coisa no seu lugar, como diz Adriano Camargo, fazendo
com que a mediunidade se expanda numa direção correta e equilibrada.
Observação: As folhas de cenoura também são ervas movimentadoras e
direcionadoras, lembrando um pouco a energia da folha de pitanga. Podemos usar
folhas de cenoura para substituir as de pitanga, na falta desta. Nas feiras se
vende a cenoura com a rama; e as folhas da rama servem para banho.
Podemos também usar:
-uma erva direcionadora (uma dessas: samambaia, pitanga, guiné, folhas
de cenoura);
-uma ou mais erva específica para o desenvolvimento mediúnico (estão
indicadas acima);
-e uma ou mais das seguintes ervas, que são todas equilibradoras como a
alfazema:
tapete de Oxalá, levante, poejo, sálvia, alecrim, hortelã, manjericão,
manjerona, camomila, erva doce, erva cidreira, louro, calêndula, cravo da
Índia, folha da fortuna (ou folha da costa), folhas de goiabeira, folhas de
amora, folhas de beterraba, assa-peixe, sete sangrias, erva de São João,
sabugueiro, casca de laranja (dá ânimo e energia), casca de manga, cascas de
frutas em geral (equilibram, restauram nosso campo energético e o fortalecem),
pétalas de rosas (amarelas, cor-de-rosa, vermelhas, laranja), gengibre
(potencializa a ação das outras ervas e restaura a nossa aura), mate (chá),
melissa, noz moscada, girassol (pétalas e miolo- abre a intuição e é poderoso
energizador).
Características de algumas ervas
Para banhos e ou defumações com
várias finalidades (Fonte: Artigos de Adriano Camargo, publicados no Jornal de
Umbanda Sagrada e no blog dele):
Arruda – Ótimo protetor astral, desagrega larvas astrais e energias
enfermiças. Quebra as formações energéticas negativas resultantes de acúmulos
de pensamentos negativos e de atuações do baixo astral.
Alecrim– Desagrega energias enfermiças, limpa e purifica o ambiente,
criando uma “esfera” de proteção; boa contra obsessão; afasta a tristeza.
Alfazema – Ajuda a equilibrar nossas energias, limpa e purifica o
ambiente trazendo a paz e harmonia.
Anis-estrelado – Atua melhorando nosso humor; desperta a intuição;
torna o ambiente agradável e desagrega energias negativas.
Absinto – Losna – Em banhos,ela desagrega fluidos
negativos. Na defumação, afasta influência negativa.
Alho (casca) – Desagrega as energias negativas de ordem sexual,
protege contra influências negativas e purifica o ambiente.
Artemísia – Quebra as correntes de pensamentos negativos e traz
proteção.
Bambu – Contra influências negativas.
Botões de flor de laranjeira – Para o amor.
Camomila– Calmante, contra depressão e ansiedade.
Cana-de-açúcar (palha e bagaço) – Dá força e vigor para enfrentar
as situações do dia a dia.
Canela– Condensador de fluidos benéficos, destrói miasmas astrais;
afrodisíaco; atrai a prosperidade.
Cebola (casca) – Desagrega energias negativas de ordem sexual;
afasta fluidos indesejados.
Capim limão / Capim Santo – Bom para acalmar e trazer bons fluidos.
Cravo – Afrodisíaco, estimulante, aumenta o magnetismo pessoal e
atrai a prosperidade.
Eucalipto– Desagrega as energias negativas e enfermiças, renova nossas
energias, equilibra o emocional.
Erva Doce– Acalma e harmoniza o ambiente, desagregando energias
enfermiças e nocivas.
Girassol (folhas) – Excelente condensador de fluidos positivos;
ajuda a aguçar a intuição.
Guiné – Quebra formas-pensamento baixas e ajuda na comunicação com
os bons espíritos. Bom contra obsessões de natureza sexual.
Hortelã – Bom para proteção e contra o desânimo.
Ipê amarelo – Para harmonizar ambientes.
Laranja (flor, folhas e casca) – Estimula o amor nos tornando mais
atraentes; também torna o ambiente mais agradável e “leve”.
Levante – Bom para proteção e abertura de caminhos.
Limão (casca) – Queima os fluidos negativos e enfermiços.
Lírio – Bom para nos tornar mais puros, simples e humildes;
estimula nosso lado compreensivo e amoroso.
Louro (“a folha do sacerdote”) – Excelente para aguçar a intuição e
para a prosperidade.
Maçã (folhas, flores e casca) – Desperta nossa sensibilidade ao
amor e aumenta nosso poder magnético de atrair o que nos agrada.
Malva – Acalma e desperta a sensibilidade.
Manjericão – Ótimo para tirar as energias negativas, trazer vida ao
ambiente e às pessoas; aumenta o magnetismo pessoal; atua contra a depressão e
ansiedade.
Maracujá (flor) – Para fortalecer nossos laços de amizade.
Melissa – Acalma os ânimos e nos torna mais alegres; limpa e
sutiliza o corpo astral.
Morango (folhas e fruto) – Desperta o prazer em todos os sentidos.
Noz moscada – Aguça a intuição, ajuda na comunicação astral e é boa
para a prosperidade.
Poejo – Ótima para proteção e para acalmar os ânimos.
Pitanga (folhas) – Prosperidade e proteção.
Patchuli – Bom para o amor, a prosperidade e a intuição,
fortalecendo o magnetismo pessoal.
Salsa – Usada para a proteção, afasta a negatividade.
Sálvia– Considerada a erva da saúde, serve para limpeza, proteção e
intuição.
Rosa branca – Desperta o amor à espiritualidade.
Rosa vermelha - Desperta a paixão.
Rosa cor-de-rosa – Desperta o amor maternal, filial e fraternal.
Romã (casca e flores) – Utilizada para a prosperidade, protege
contra as emanações provindas da inveja e do ódio.
Orquídea – Desperta a libido.
Observação de Adriano Camargo: Ao trabalhar com as essências das ervas,
banhos ou defumação, estamos entrando em um universo vegetal que vai além da
matéria. Assim como não somos apenas carne e as divindades não são apenas
arquétipos, as plantas também possuem um “espírito vegetal” que as anima e têm
seus respectivos gênios e divindades guardiãs responsáveis pela força vegetal. Portanto,
ao trabalhar com ervas, entre em contato com estes espíritos, gênios e
guardiões vegetais pedindo sua licença e sua força para realizarmos nossa
tarefa. Dentro do conceito de divindades podemos recorrer a Oxóssi como
Guardião do reino vegetal e a Ossain como gênio deste reino e da cura pelas
ervas.
Receitas de Banhos e Defumação
Para depressão e purificar a aura: Salsinha, anis-estrelado e
alecrim
Acabar com os males e desagregar energias negativas: Banho de
cerveja
Prosperidade financeira: Salsinha com noz-moscada
Para ajudar no comércio: Alecrim, abre-caminho, hortelã, levante,
girassol, cana, açúcar mascavo. (Fazer banho, defumação e passar no chão do
escritório ou loja.)
Para o amor: Anis-estrelado, calêndula, rosa vermelha, patchuli,
malva branca e jasmim.
Para atrair a sorte: Milho de galinha, abre-caminho, café e açúcar
mascavo.
Purificar o espírito e fortalecer o mental:Levante, alecrim e hortelã.
Para a saúde, ajuda a fortalecer pessoas debilitadas: Banho de
leite com levante (feito às terças e quintas feiras).
Para prosperidade: Pó de café, açúcar, louro, manjericão, folha de
pitanga, hortelã.
Para descarga forte: Folhas de eucalipto, casca de alho, palha ou
bagaço de cana (seco), folha de bambu, folha de pinhão roxo.
Para descarga de energias sexuais densas:Cravo, canela, casca de alho
roxo, erva-doce, casca de limão.
Para cansaço ou depressão: sementes de girassol, semente de
imburana, anis-estrelado. (Exercícios respiratórios ajudam muito. Deixar no
ambiente o preparado com essas ervas, de modo que o vapor fique no ar; respirar
com calma, sem pressa e sem esforço.)
Contra a insônia: Pétalas de rosa, erva-sândalo, hortelã e cravo da
Índia.
Para afastar a obsessão e alcoolismo: Alho, salsão, arruda, guiné,
espada de São Jorge, folha de fumo, folha de mangueira, levante e cipó
mil-homens
Para abrir caminhos: Açucena, agrião, angico, aroeira e espada de
São Jorge
Para ajudar no desenvolver da espiritualidade: Jasmim,
anis-estrelado e alfazema.
As ervas acima servem para banhos e defumações. Para defumar, as ervas
precisam estar secas.
DEFUMAÇÃO para prosperidade: Noz moscada, cana, incenso (resina) ,
folha de louro, canela em pó, arroz com casca e alfazema
DEFUMAÇÃO para descarrego de energias pesadas: Manjericão, alecrim,
mirra (resina), alfazema e arruda.
(Obs.: O incenso e a mirra são resinas e servem apenas para defumação.
NÃO se usa resina para banhos.)