terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O que é Orixá?

Orixá é um poder divino em si mesmo e realiza-se na vida dos seus
cultuadores como uma energia viva e divina capaz de realizar ações
abrangentes, modificadoras da vida do ser.
Orixá é o poder de Deus manifestado de forma “personificada” em que
um ente de natureza divina irradia continuamente esse poder que
concentra em si e doa graciosamente a todos que, movidos pela fé, a
ele recorrer religiosamente por meio de cantos e orações.
Já quem recorrer magisticamente a eles, aí é preciso outros
procedimentos para ativação do seu poder realizador.
Muitos são os poderes de Deus e muitos são os Orixás cultuados na
Umbanda.
Diferente do Candomblé Nagô, onde o sobrenome é designador da
qualidade do Orixá, na Umbanda cada sobrenome simbólico indica
uma entidade em si com sua hierarquia espiritual a manifestá-lo e trabalhar
incorporado durante as giras ou sessões de incorporação.
Ogum é o Orixá maior. Já Ogum Megê é o “Ogum dos Cemitérios”.
Ogum para todos, Ogum Megê para os trabalhos espirituais no terreiro
ou no cemitério.
Para um sacerdote dos Orixás na Nigéria, provavelmente é uma
heresia oferendar Ogum em um cemitério. Mas nós só oferendamos
Ogum Megê no cemitério, pois, para nós, ele é o ordenador ético e
moral dos procedimentos nos domínios de Obaluaiê e Omulu, os
donos do “Campo Santo”.
Logo, se é nesse campo que essa entidade atua, é nele que deve ser
firmado, oferendado e invocado magisticamente. Esses procedimentos
não fomos nós, os encarnados, que determinamos. Quem os ensinou e
ordenou que assim procedêssemos foi a espiritualidade que, aos se
manifestar em seus médiuns, indicava como deviam proceder.
Pouco a pouco, todo um novo conhecimento e uma nova forma de
cultuar e ativar os poderes dos Orixás nos foram sendo transmitidos
até que chegamos a um ponto em que precisamos limitar um pouco as
muitas possibilidades colocadas à nossa disposição pelos guias
espirituais.
Isto é Orixá na Umbanda: uma força e um poder colocados à nossa
disposição de uma forma diferente da já tradicional na Nigéria.
Como a Umbanda nasceu no Brasil e foi pensada no plano espiritual
por mentes evoluidíssimas, um novo modo e uma nova forma foram
tomando corpo e resultaram em uma nova religião.
Tal como o Cristianismo fez com o Velho Testamento: reescreveu-o
no Novo Testamento e está aí, há dois mil anos acolhendo e
sustentando religiosamente os seus seguidores.
Orixá é poder divino e pode ser adaptado a vários modos e formas de
culto e de magia.
Orixá gera religiões e magias porque é poder fundamentado em
Olorum, o nosso Divino Criador.
Não tenham dúvidas, se for preciso, eles criam novas formas de culto e
novos modos de ativá-los religiosa e magisticamente. Quando e onde
for necessário, lá surgirão uma forma e um modo específicos onde
seus fundamentos divinos, os naturais, os espirituais e os magísticos
estarão preservados e intactos porque são divinos, são sagrados e são
parte deles.
Na verdade, os seus fundamentos são imutáveis porque são suas
essências e suas qualidades religiosas e magísticas.
Concluindo, Orixás é poder divino colocado à nossa disposição e
alcance para recorrermos quando criam-nos ou criamo-nos
dificuldades que paralisam nossa evolução espiritual ou material. Ou

ambas!





As Características Dos Filhos De Iansã
Seu filho é conhecido por seu temperamento explosivo. Está sempre chamando a atenção por ser inquieto e extrovertido. Sempre a sua palavra é que vale e gosta de impor aos outros a sua vontade. Não admite ser contrariado, pouco importando se tem ou não razão, pois não gosta de dialogar. Em estado normal é muito alegre e decidido. Questionado torna-se violento, partindo para a agressão, com berros, gritos e choro. Tem um prazer enorme em contrariar todo tipo de preconceito. Passa por cima de tudo que está fazendo na vida, quando fica tentado por uma aventura. Em seus gestos demonstra o momento que está passando, não conseguindo disfarçar a alegria ou a tristeza. Não tem medo de nada. Enfrenta qualquer situação de peito aberto. É leal e objetivo. Sua grande qualidade, a garra, e seu grande defeito, a impensada franqueza, o que lhe prejudica o convívio social.
Iansã é a mulher guerreira que, em vez de ficar no lar, vai à guerra. São assim os filhos de Iansã, que preferem as batalhas grandes e dramáticas ao cotidiano repetitivo. 
Costumam ver guerra em tudo, sendo portanto competitivos, agressivos e dados a ataques de cólera. Ao contrário, porém, da busca de certa estratégia militar, que faz parte da maneira de ser dos filhos de Ogum, os filhos de Iansã costumam ser mais individualistas, achando que com a coragem e a disposição para a batalha, vencerão todos os problemas. 
São fortemente influenciados pelo arquétipo da deusa aquelas figuras que repentinamente mudam todo o rumo da sua vida por um amor ou por um ideal. Talvez uma súbita conversão religiosa, fazendo com que a pessoa mude completamente de código de valores morais e até de eixo base de sua vida, pode acontecer com os filhos de Iansã num dado momento de sua vida. 
Da mesma forma que o filho de Iansã revirou sua vida uma vez de pernas para o ar, poderá novamente chegar à conclusão de que estava enganado e, algum tempo depois, fazer mais uma alteração - tão ou mais radical ainda que a anterior. 
São de Iansã, aquelas pessoas que podem ter um desastroso ataque de cólera no meio de uma festa, num acontecimento social, na casa de um amigo - e, o que é mais desconcertante, momentos após extravasar uma irreprimível felicidade, fazer questão de mostrar, à todos, aspectos particulares de sua vida. 
Os Filhos de Iansã são atirados, extrovertidos e chocantemente diretos. Às vezes tentam ser maquiavélicos ou sutis, mas, a longo prazo, um filho de Iansã sempre acaba mostrando cabalmente quais seus objetivos e pretensões. 
Têm uma tendência a desenvolver vida sexual muito irregular, pontilhada por súbitas paixões, que começam de repente e podem terminar mais inesperadamente ainda. Se mostram incapazes de perdoar qualquer traição - que não a que ele mesmo faz contra o ser amado. Enfim, seu temperamento sensual e voluptuoso pode levá-las a aventuras amorosas extraconjugais múltiplas e freqüentes, sem reserva nem decência, o que não as impede de continuarem muito ciumentas dos seus maridos, por elas mesmas enganados. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a uma pessoa são extremamente companheiras. 
Todas essas características criam uma grande dificuldade de relacionamentos duradouros com os filhos de Iansã. Se por um lado são alegres e expansivos, por outro, podem ser muito violentos quando contrariados; se têm a tendência para a franqueza e para o estilo direto, também não podem ser considerados confiáveis, pois fatos menores provocam reações enormes e, quando possessos, não há ética que segure os filhos de Iansã, dispostos a destruir tudo com seu vento forte e arrasador. 
Ao mesmo tempo, costumam ser amigos fiéis para os poucos escolhidos ara seu círculo mais íntimo.




quinta-feira, 16 de julho de 2015



Batismo

Definição:
Batismo é um rito de passagem, feito normalmente com água sobre o iniciado através da imersão, efusão...
Este rito de iniciação esta presente em vários grupos religiosos.
· Rito de passagem: são celebrações que marcam mudanças de status de uma pessoa no meio da comunidade.

Os ritos de passagem podem ter caráter religioso. Cada religião tem seus ritos, que podem ou não ser parecido com outra religião.
· Iniciação: (do latim initiativo) é um termo que remete ao começo, entrada, iniciar eu evento, ação, circunstância ou acontecimento. Também tem significado de ascensão de um nível (abandonado) de existência para um nível superior.
A iniciação também é um rito de cerimônia na qual é introduzido um novo membro após alguma tarefa ou ritual.
Normalmente o ritual de iniciação envolve a condução de um novato por um veterano do grupo, e costuma consistir na exposição de novos conhecimentos e mistérios na Umbanda.
A água simboliza limpeza, pureza, elemento fluídico que ao ser magisticamente imantado pelas energias dos Orixás, é passado no médium na coroa ativando o chakra coronário à “coroa de Oxalá”, união (unificação) com forças superiores, (limpeza áurica e alinhamento de chakras), revestindo sua aura espiritual e mental.
É após o batismo que o médium se liga ao templo religioso, se liga a Jesus e a sua religião propriamente dita.
O médium ao se batizar são criadas ligações fortes com Oxalá e as Sagradas Divindades.
O batismo é o primeiro ato litúrgico para conversão de um filho de fé, é uma cerimônia singela, porém a mais importante de todas as outras , pois é a porta de entrada e profunda ligação (comunhão) com a Umbanda Sagrada.
Jesus foi batizado, com 33anos, pois essa era a sua vontade. Ele tinha total convicção de seus atos, os seus fundamentos e o que deles serveriam nos de ensinamento, com essa sabedoria ele nos deixou o legado religioso (religião).

Religião é um ato de despertar! É o despertar que trata de regeneração da alma humana, escravizando aos sentidos aos quais privam o homem de sua percepção real e cuja recuperação leva a Perfeição Divina (a reforma íntima).
A palavra religião tinha origem latina re-legere (reler/religar), com o sentido de ler aquilo atentamente que pertence ao culto Divino.
Entretanto, Lactâncio (Firmianus Lactântuis 230-325 d.C), declara que religião era palavra originária da latina re-ligare, religar, afirmando que era uma Reunião ou religação do homem à Divindade.
Porém Sto. Agostinho (Aurélius Augustinus 354-430 d.C) dizia que religião era uma palavra originária da latina re-eliere, reele-ger em que o homem tornava à escolher Deus após havê-lo perdido por sua queda, por sua pertinácia no erro.
Todas as 3 acepções levam o homem reencontro com o Divino, o Divino Criador, isto quando o homem realmente o busca, o quer, o aceita, o homem reencontra.
O sentido da religião é o estabelecimento do contato entre o homem e o mundo sagrado, o Universo das Forças das Divindades, que é feito pelo homem através de sua fé, consciência, busca do conhecimento, amor, devoção, respeito e dedicação.
O homem ao se afastar de sua Natureza espiritual, para a qual ele foi criado, regenerou e evoluiu, a religião é o conhecimento que “o religa”, o conduz novamente a espiritualidade, pois é somente pelo desenvolvimento de sua consciência que ele acende, evolui para uma esfera superior.
A religião nasce do encontro do homem com a Divindade e é o batismo que inicia a estabelecer a sua conexão com a sua fé e crença no criador Olorum.



segunda-feira, 11 de maio de 2015


CASA DA CARIDADE APRENDIZES DO AMOR
A Linha de Ação e Trabalho dos Pretos Velhos                              

Escrito por Mãe Lurdes de Campos Vieira
A figura de ex-escravos, de velhos “feiticeiros” negros, conhecedores de rezas e de encantamentos poderosos, capazes de realizar “milagres”, foi o arquétipo ideal para atrair milhares de espíritos para a Umbanda.

Espíritos de negros, amadurecidos no tempo e na vida do plano material, assumiram o grau de “Pretos-Velhos”, orientando e ensinando os reais valores da vida, simplicidade, humildade e caridade. Sabedoria, simplicidade, humildade, caridade, evolução, seriedade, paciência, calma e ponderação são qualidades, atributos que nos remetem ao mistério ancião – de velho, sábio e profundo conhecedor dos mistérios divinos – sustentado pelos orixás mais velhos: Pai Oxalá, Pai Obaluaiê, Pai Omolu e Mãe Nana Buruquê. Os Pretos-Velhos trazem esse mistério consigo, pois são espíritos elevadíssimos, bastante amadurecidos; são nossos irmãos mais velhos na senda evolutiva, que com sua experiência de vida alcançaram a sabedoria.
O arquétipo do ancião preto, nobre, poderoso, amoroso, humilde e sábio, ocultado por trás do jeito simples de falar, encantou e tornou imortal a figura carismática do Preto-Velho. Os Pretos-Velhos, ou linha das almas, atuam na irradiação de Pai Obaluaiê, de quem captam as irradiações, tornando-se também irradiadores delas, estabilizando e transmutando a vida de quem os consulta.

Preto-Velho, no ritual de Umbanda Sagrada, é um grau manifestador de um Mistério Divino. Nem todo preto-velho é preto ou velho. A forma como eles incorporam, curvados, expressa a qualidade telúrico-aquática de Pai Obaluaiê. O peso que parecem carregar não é fruto do cansaço, da idade avançada ou velhice, mas á a ação da qualidade estabilizadora terra, desse Orixá, diante da qual todos se curvam, se aquietam e evoluem calmamente.
Essas entidades manifestam-se sob a aparência de negros escravos, trazendo-nos o exemplo de humildade e simplicidade da alma. São espíritos elevadíssimos com vasto campo de atuação, encontrados nas Sete Linhas de Umbanda, pois trabalham a Evolução nos sete sentidos da vida dos seres. Trazem sempre palavras de fé, de esperança, de consolo e de perseverança, com sua sabedoria, paciência, paz e serenidade.

No arquétipo do amoroso Preto-Velho, esses espíritos estão sempre a nos ensinar que o perdão é sempre a melhor opção e que a caridade é o melhor caminho evolutivo. Eles não carregam mágoa, raiva ou ódio pelas humilhações, atrocidades e torturas que sofreram na carne.

São conselheiros pacientes, mostrando-nos a vida e seus caminhos. Com suas mirongas, banhos de ervas e outros elementos, exorcisam forças negativas, obsessesores e quiumbas, e, apoiados pelos Exus de Lei, desfazem trabalhos de magia negra.

Esse arquétipo é tão poderoso e forte que foi adotado por milhões de espíritos evoluidíssimos que se apresentam discretamente nos centros de Umbanda nessa linha de trabalho. O Preto-Velho sábio, humilde e caridoso simboliza a sabedoria dos velhos benzedores, a humildade daqueles que extraíram suas forças das condições cruéis que lhes foram impostas em vida. Com sabedoria e simplicidade, ensinam as pessoas para que entendam e encarem seus problemas cotidianos e busquem as melhores soluções. Eles aliviam o fardo dos consulentes, fazendo com que se fortaleçam espiritualmente


04 abril, 2014
Colocar metas, sair verdadeiramente do ostracismo, trabalhar para si mesmo, no sentido de colocar em prática coisas boas que trarão resultados relevantes são primordiais para o sucesso e realizações.  Quantas vezes vejo pessoas acreditando que um bom ano é um ano de bons ganhos financeiros, carro novo, opulência, enfim, mas um bom período pode ser o de uma formação nova, por exemplo, uma nova língua a ser aprendida, uns quilos a menos ao visitar a balança.
As metas, objetivos que colocamos todos os anos, quando descumpridos voltam com mais força – a força da frustração!
Muito cuidado com isso. Alie-se a quem pode te ajudar. Cobranças são muito bem vindas quando não nos colocam para baixo. Um bom amigo ou amiga que te lembre de vez em quando das suas metas vai muito bem, ou seja, é válido compartilhar os objetivos com alguém de confiança, de forma mútua também.
Existem metas espirituais? Claro que sim!
Não imagino nós, médiuns de Umbanda, colocando metas de “quantos atendimentos” vou fazer nesse ano… Não é disso que estamos falando. Mas por que não decidir aprender mais sobre as ERVAS? Ou fazer aquele curso de Teologia de Umbanda que vem adiando a tanto tempo porque acredito que é muito longo? Ou mesmo, a coragem e determinação para entrar, cumprir e se formar num Sacerdócio de Umbanda? Vários cursos bacanas de Magia Divina, cursos pela internet. Oportunidades não faltam.
Independente da regência astrológica e de outros fatores, todos os anos são bons pra quem trabalha direito, se mantém fiel aos seus princípios, com consciência próspera e confiança em si mesmo, em Pai Criador, nos Sagrados Orixás, em Mãe Natureza.  Para quem sabe o que quer, meio caminho andado. O restante é boa vontade e transpiração!
Mesmo os anos difíceis, onde parece que os problemas não vão acabar, esses passam e dão lugar a momentos felizes e de compensação. Tudo passa, tudo fica bem.  Enxergar um oásis no meio do deserto depende mais de convicção do que inteligência. Viajar o mundo todo sentado aqui não é tão difícil, principalmente na telinha do computador. Mas viajar para dentro de si mesmo é nosso desafio.
Tente lembrar o que te  inspira; o que te fez feliz, o que trouxe para você paz de espírito. Faça dessas pequenas lembranças um conjunto poderoso e capaz de alimentar seus momentos difíceis. Repita melhor o que deu certo e corrija o que não foi bacana.
Para quem tem dificuldade de listar metas e colocar foco nelas, dou aqui alguns exemplos. É um pequeno resumo de mais de uma centena de coisas que são possíveis fazer sem a necessidade de pedir ajuda para ninguém. Coisas que qualquer um pode fazer para mudar o seu dia e os resultados para melhor.
1. Andar mais a pé.
2. Comida rápida (fast food) somente em último caso.
3. Fazer com que sua renda seja suficiente para manter seu custo de vida, aumentado-a ou diminuindo os gastos.
4. Cumprir as tarefas do dia nas primeiras horas.
5. Parar de beber álcool e fumar, ou pelo menos diminuir muito.
6. Falar olhando nos olhos.
7. Falar a verdade.
8. Amenizar as palavras, mesmo que seja a verdade absoluta, quando perceber que magoará alguém. Isso é generosidade.
9. Fazer exercícios regulares.
10. Nunca, mas nunca mesmo, falar de alguém pelas costas.
11. Nunca julgar alguém com peso maior do que julgaria a si mesmo. Isso é generosidade também.
12. Mantenha sua palavra e suas promessas, principalmente para as crianças.
13. Defina metas com prazos.
14. Seja voluntário.
15. Questione os seus próprios valores e crenças.
16. Evite lugares que você tem que ficar esperando.
17. Fotografe-se sorrindo.
18. Faça seus amigos se sentirem bem.
19. Elogie mais.
20. Elogie mais ainda.
21. Finja apenas ser a pessoa que deseja ser e nunca a pessoa que você não é.
22. Perdoe, vai doer, mas mesmo assim, perdoe.
23. Seja grato, vai ser muito bom, então seja mais grato ainda. Generosidade consigo mesmo.
24. Não fale dos seus talentos, coloque-os a serviço do bem.
25. Levante mais cedo, durma mais cedo também.
26. Quando, e se disser eu te amo, que seja sem esperar que o outro diga primeiro, ou mesmo que responda.
27. Não gastar mais do que ganha.
28. Pagar dízimo para você mesmo. Isso é apenas guardar seus 10% para uma causa pessoal.
29. Economizar água.
30. Economizar energia elétrica.
31. Sorrir mais. 
32. Sorrir mais para pessoas estranhas.
33. Presentear-se.
34. Responder todos os seus emails e mensagens nas redes sociais.
35. Aprender a fazer algo muito diferente do rotineiro.
36. Doar o que você não usa.
37. Descartar tudo o que não precisa, livre-se da bagunça de coisas antigas guardadas.
38. Aconselhar um amigo.
39. Receber calado um conselho de um amigo. Ouvir mais as ideias de outras pessoas.
40. Ler, reler e praticar com o livro Rituais com Ervas – Banhos, Defumações e Benzimentos
41. Ligar para alguém apenas para perguntar se está bem.
42. Multiplicar boas notícias, pessoalmente e pelas redes sociais.
43. Livrar-se de sentimentos negativos. Generosidade e benção para si mesmo.
44. Levar café na cama para alguém, vale esposa, marido, filhos, etc.
45. Divertir-se com alguma bobagem, rir mais de piadas, mesmo sem graça.
46. Elogiar mais, sem esperar nada em troca.
47. Viver. Viver muito. Viver bastante.
48. Cantar bem alto um ponto de um Orixá ou um Guia que você goste muito.
49. Abraçar uma árvore, abraçar várias árvores, perceber que elas também te abraçam.
50. Ser feliz. Nossa maior obrigação e retribuição ao dom da vida.
Aqui listei cinquenta dicas, anote as suas também. Boa sorte, sucesso, saúde e muita alegria a todos.  Bênçãos de Pai Criador e Mamãe Natureza em nossas vidas.
Muito obrigado, muito obrigado, muito obrigado!

terça-feira, 7 de abril de 2015

SETE HIGIENES BÁSICAS A CUMPRIR EM SUA VIDA CÁRMICA
Higiene mediúnica mental - O bom médium mantém o pensamento livre da vida dos outros, a menos que seja para o bem do outro, para auxiliar. Caso contrário, pensa apenas na sua vida.
Higiene mediúnica dos olhos - o bom médium não deve olhar com inveja ou com maldade, deve olhar com bons olhos sempre na direção do bem. A força magnética desprendida com os olhos pode ser muito benéfica, porém também pode causar transtornos. Exemplos das pessoas que só pelo olhar recebem o apelido de "seca pimenteira" ou de " olho gordo". Existem ainda os olhares que julgam -se quiser julgar alguém, basta olhar-se no espelho.
Higiene mediúnica das mãos: Usar as mãos como mediadoras. As mãos são grandes canais do fluído vitalizante e espiritual entre o guia e o médium. Por seu meio, salvamos e curamos. Mãos que plantam a erva, que muitas vezes será colhida pela mãe para preparar um santo chá que salvará seu filho. Mãos que, pelo passe espiritual dão a vida a muitos que não conseguem mais viver.
Higiene mediúnica do coração - Felizes aqueles que higienizam seu coração com perdão. Um coração limpo de crueldade e de mágoa está pronto para atender e entender aquele que precisa de ajuda. O bom médium hospeda em seu coração a paz e perdoa não apenas 7, mas 70 vezes.
Higiene mediúnica bucal - Não proferir palavras que poderão fazer com que se perca amigos, Estamos unidos por uma missão. Aqueles que, pelas palavras falsas, mentirosas e perigosas perdem amigos, estão perdendo tempo nesta vida. Jamais, pela suas palavras, tente esparramar o que DEUS juntou.
Higiene mediúnica dos pés - Antes da ação, existe a intenção. Quando você pensa em ir a algum lugar, seja qual for o objetivo de sua ida, antes mesmo de você chegar, chegará a luz do seu pensamento. Se este pensamento for bom, a luz será clara, iluminando seus passos e tudo dará certo. Se o pensamento for ruim, com certeza você não irá prosperar.
Higiene mediúnica dos ouvidos - É necessário cumprir com fidelidade os deveres de médium, propondo-se a ouvir o próximo com cautela e respeito. Lembre-se sempre que a queixa e a dor trazida pelo assistente são sigilosas. Aqueles médiuns que ouvem fofocas e maldades serão contaminados e, com certeza, não conseguirão ouvir a voz dos guias quando estes tentarem prevení-los do erro que estão cometendo.
Trecho do Livro: "Os Decanos" - Pai Rubens Saraceni & Mestre Xaman


terça-feira, 3 de março de 2015

A fábula do Rato
ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu
para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira
havia pego a cauda de uma cobra
venenosa. E a cobra picou a mulher…
O fazendeiro a levou imediatamente
ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para
alimentar alguém com febre, nada
melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi
providenciar o ingrediente principal
(a Galinha).
Como a doença da mulher continuava,
os amigos e vizinhos vieram
visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro
matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou
morrendo. Muita gente veio para o
funeral. O fazendeiro então sacrificou
a vaca, para alimentar todo aquele
povo.
Moral da Estória: “Na próxima
vez que você ouvir dizer que alguém
está diante de um problema e acreditar
que o problema não lhe diz
respeito, lembre-se que, quando há
uma ratoeira na casa, toda fazenda
corre risco. O problema de um é
problema de todos”.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015



A IMPORTÂNCIA DE EXU NA UMBANDA
André Cozta


Laroyê, Sagrado Orixá Exu! Senhor Exu é Mojubá!
Com a permissão desta Divindade, discorreremos, a partir de hoje, em três textos, acerca deste Orixá, tão controverso, confuso, e alvo de preconceitos e interpretações errôneas, inclusive, nos meios umbandistas.
Sempre que um umbandista fala em Exu, visualiza seus guias espirituais à esquerda, guardiões, manifestadores dos Divinos Poderes deste Sagrado Orixá e de todos os outros do nosso ritual religioso. Por isso, nos é comum sempre identificarmos os exus de Oxalá, Xangô, Ogum, Oxum, Obaluayê, etc.
Porém, se temos todos estes guardiões “exus” trabalhando sob as 7 Irradiações Divinas (Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei , Evolução e Geração), manifestando através delas as 7 Essências formadoras do Todo (Cristal, Mineral, Vegetal, Fogo, Ar, Terra e Água), representadas na nossa amada religião pelos quatorze Orixás manifestadores destes Poderes Divinos, também os temos sob a irradiação deste Poder de Olorum, que é o Senhor do Vigor, o Trono da Vitalidade, o Senhor Orixá Exu.
Exu não se encontra em nenhum dos Sete Sentidos da Vida, em nenhuma das Sete Essências, mas, no exterior de todas, guardando-as.
Faz-se necessário que os umbandistas passem a cultuar Exu, enquanto divindade.
Esta necessidade vem se mostrando ao longo dos tempos, com a abertura do Mistério Exu, pelo Sr. Rubens Saraceni, em suas obras, trazidas ao plano material por Mestres Dirigentes do Ritual de Umbanda Sagrada e também com a abertura de um grau magístico: A Magia Divina do Orixá Exu.
Este “cultuar” não implica em “trocar”, ou seja, parar de trabalhar, reverenciar, ofertar seus guardiões “exus” à esquerda. Muito pelo contrário! Representará um fortalecimento no trabalho do médium para a atuação dos seus guias de esquerda.
Estará acrescendo às suas forças, um Poder Divino realizador por si só, que trará aos seus “exus” guardiões condições de trabalho antes não imaginadas pelo médium.
Pai Benedito de Aruanda nos ensina, através do Mestre Rubens Saraceni, em sua obra “Orixá Exu- Fundamentação do Mistério Exu na Umbanda (Madras Editora)”, que Exu é, também, o Estado do Vazio na Criação, enquanto o Sagrado Pai Oxalá é o Espaço Absoluto.
No instante anterior à Criação no exterior de Olorum, nosso Pai Maior e Divino Criador, havia o caos estabelecido, o Nada, que é denominado Orixá Exu Mirim. Neste estado, nosso Pai Criador não poderia exteriorizar o Espaço Absoluto (Pai Oxalá), por isso, exteriorizou, primeiramente, o Vazio (Senhor Orixá Exu), para que, nele, pudesse exteriorizar o Espaço.
Então, quando tínhamos o Nada (Senhor Orixá Exu Mirim), estava instaurado no exterior de Olorum o Plano das Ideias e Intenções.
Quando exteriorizou Exu (o Vazio), passou a ter condições de exteriorizar também o Espaço, que, dentro do Vazio foi estendendo-se e criando o Todo.
Por isso, caro leitor e cara leitora, temos o Senhor Exu como o maior de todos os Sagrados Orixás, pois, se não habita nossos íntimos, como os Orixás
manifestadores da Fé, do Amor, do Conhecimento, da Justiça, da Lei, da Evolução e da Geração, o temos à nossa volta, o tempo todo, como o Vazio.
Exu não está em nós, mas, nós estamos em Exu.
Saibam que as tronqueiras (casas de exus e pomba giras), são instaladas fora dos terreiros, por que são os vazios relativos. Se colocadas dentro do terreiro, instaurarão nele o vazio, impedindo o trabalho dos Orixás e guias da casa.


Do lado de fora, como vazio relativo, receberão todas as energias negativas nelas despachadas por guias e Orixás durante os trabalhos.
Compreender Exu desta forma, como estado do Vazio na Criação, como Poder manifestado de Deus, é compreendê-lo como a própria neutralidade do Todo. sobre isto!
A vitalidade, o vigor, têm sido associadas à Exu há muito Reflita tempo. Assim cristalizou-se no ritual africano.
Já falamos de Exu como Estado do Vazio (ou da neutralidade), como Trono do Vigor ou da Vitalidade, o Senhor da Virilidade, da masculinidade.
Por um acaso, não vemos nestas manifestações divinas (por que toda a Divindade manifesta um Poder de Deus), um “quê” de humanas?
Proponho a você que reflita bem acerca desta minha dissertação.
Preste atenção, irmão (ã) umbandista, no trabalho dos seus guardiões “exus”. E, se verá neles, características dos Orixás que manifestam nos 7 Sentidos da Vida (Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração), também verá características deste Divino Poder, desta divindade denominada por nós, aqui no Brasil, a partir da cultura Ioruba, Orixá Exu.
Recomendo que aprofunde seus estudos acerca deste Orixá, pois, assim, conhecendo-o bem, saberá como atuar em benefício próprio, do seu lar, familiares, e até nos seus trabalhos espirituais, com os Poderes de Exu. Isto sem contar o fortalecimento e abertura do léque de opções de trabalho para seus guardiões “exus”.
O que dissertei aqui foram apenas alguns pontos para abertura de uma discussão entre os irmãos umbandistas.
Sugiro que estude o Mistério Exu, aberto ao plano material por Rubens Saraceni.
E a partir destes estudos, passe a cultuar este Amado Orixá, controverso, alvo de ataques ignorantes, muitas vezes, mas fundamental em nossas vidas, para o Todo, que é a Criação do Pai Olorum.
No dia publicarei o texto intitulado “Conto de Exu”, enviado por Pai Thomé do Congo. E no dia, encerrarei esta série com o texto “Firmezas de Exu”.
Laroyê Senhor Exu! Saravá Umbanda!